Estúdio Black River, homenagem ao Rio Negro, fará dois games por ano. O primeiro é o 'Galaxy 11: Invasion'

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A Samsung inaugurou em Manaus (AM) seu primeiro estúdio de desenvolvimento de games fora da Coreia do Sul. O Black River, em homenagem ao Rio Negro, foi aberto nesta quinta-feira (28).

De acordo com André Araújo, coordenador do Black River, o objetivo é criar games para smartphones e tablets, segmentos em que fabricante sul-coreana de eletrônicos domina o mercado. Os jogos em forma de aplicativo serão construídos de modo a levar ao máximo a capacidade dos aparelhos da empresa, de modo a mostrar seu potencial.

“O objetivo do grupo com o estúdio não é fazer dinheiro com o jogo, é fazer um jogo de nível internacional para mostrar que o hardware da Samsung é o melhor que existe”, diz Araújo. Por isso, os jogos irão explorar alguns trunfos dos smartphones da Samsung, como a linha Galaxy, tais como a tela e a capacidade de processamento.

A meta será criar dois games por ano. O primeiro deles já está no ar: “Galaxy 11: Invasion”. Publicado na Samsung Hub e na Google Play, o app é um game no estilo corrida de obstáculos, em que craques do mundo do futebol, como Messi e Cristiano Ronaldo, têm de conduzir a bola, sem serem alcançados por alienígenas e desviando de empecilhos pelo caminho.

Planejado ainda em outubro do ano passado, o estúdio agora faz parte do Sidia (Samsung Instituto de Desenvolvimento para a Informática da Amazônia). O polo de criação da companhia em Manaus se dedica à pesquisa e criação em áreas diversas, das Smart TVs aos hardware, e agora aos games.

Nada de 'Angry Birds'
Segundo Álvaro Gonçalves, gerente do Sidia, os games terão maior liberdade de criação e não precisão ser recordistas de download como o “Angry Birds”.

Para montar o primeiro estúdio de games da Samsung fora da Coreia, Gonçalves e Araújo contrataram 23 profissionais, entre brasileiros e estrangeiros. São desenvolvedores de software, designers de games, artistas de modelagem 2D e 3D e até o renomado especialista de som, Antônio Teoli, que criará a trilha sonora dos games.

Alguns deles ainda possuem passagem por companhias experientes em games, como a Sega e a Disney. “A motivação principal quando a gente faz esse convite é o desafio: a gente quer que ele crie alguma coisa que tenha um impacto global”, afirma Gonçalves. O recrutamento ainda não acabou. Até outubro, o grupo terá cerca de 40 profissionais.

G1