Partido espera conseguir renovação de seus quadros para disputas de 2016

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O PMDB ainda não tem definição sobre a situação dos prefeitos do partido e demais integrantes da legenda que apoiaram a candidatura do governador Marconi Perillo (PSDB). A reunião realizada para tratar do tema não avançou para decisões consagradoras e a novidade do encontro foi a saída da deputada federal Iris de Araújo da Executiva do partido.

Dona Iris alegou que precisa reorganizar e pediu para deixar o cargo. A mulher de Iris Rezende fracassou nas urnas e não foi reeleita na Câmara Federal. O deputado estadual Daniel Vilela, que a partir de 2015 será federal, defende o diálogo e quer evitar mais sangria no PMDB. Seu pai, o prefeito Maguito, também é adepto da mesma linha e prefere manter os prefeitos no partido.

O deputado federal Sandro Mabel e o ex-prefeito Adib Elias preferem seguir uma conduta mais radical, que expulse os prefeitos. A polêmica promete render. O ex-deputado Frederico Jayme, peemedebista histórico e que atuou como um dos líderes da campanha de Marconi, desafiou novamente o PMDB a expulsá-lo.

Frederico já disse reiteradas vezes que o partido não tem peito para lhe excluir. E que ele aguarda o processo tranquilamente. Enquanto o futuro dos prefeitos não é resolvido, Iris Rezende continua fora dos holofotes. Desde que perdeu para Marconi Perillo, o peemedebista desapareceu da mídia e não se meteu nas deliberações do partido.

A tão clamada renovação também ainda não se iniciou no PMDB. Daniel Vilela está paralisado e refém da velha guarda que hoje domina o partido. O cenário favorece Iris. Tanto que alguns peemedebistas até lançaram o nome dele para candidato a prefeito de Goiânia em 2016. Daniel já posicionou contra. E o PMDB segue na mesma batida em que se encontrava antes da eleição.

Goiás 247