PMDB e DEM iniciam conversas sobre 2016

Bancada do PMDB se reuniu com a direção do DEM nesta quinta-feira; iniciativa é do líder do partido na Assembleia Legislativa, deputado estadual José Nelto


A bancada do PMDB se reuniu com a direção do DEM nesta quinta-feira. A iniciativa é do líder do partido na Assembléia Legislativa, deputado estadual José Nelto. A meta, segundo Nelto, é avançar noutras conversas, envolvendo os demais partidos que fazem oposição ao Palácio das Esmeraldas. “O DEM é o primeiro, mas queremos nos reunir também com a bancada e as lideranças do PT, do Solidariedade e de todos partidos que entendem que o tempo novo virou tempo velho e é hora de uma mudança em Goiás”, frisa.

Petistas veem com desconfiança a relação entre PMDB e DEM no Estado, mas José Nelto diz que o importante é reunir em todas as cidades o maior número de forças contrárias ao marconismo em Goiás. “A ordem dos fatores não altera o produto. Uma aliança pode ser feita com todos os partidos. PMDB e PT podem estar juntos, inclusive com apoio do DEM”, analisa. José Nelto informa que, além dos líderes partidários, pretende conversar também com expoentes da oposição, como o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, e com o ex-prefeito Iris Rezende, para colher destes subsídios para um projeto para Goiás.

Questionado sobre quem o PMDB apoia para a sucessão do prefeito Paulo Garcia (PT) em Goiânia, José Nelto salienta que hoje o nome com maior projeção é o do ex-prefeito Iris Rezende Machado (PMDB), mas só no tempo certo a chapa irá se confirmar. “Hoje o nome mais forte é o de Iris, amanhã pode ser o Daniel (Daniel Vilela, deputado federal), depois de amanhã poderá ser o nome da Adriana (Adriana Accorsi, deputada estadual)”, analisa.

O líder do PMDB projeta lançamento de candidatos da oposição em todos os 246 municípios de Goiás. “Temos que ajustar os ponteiros, afunilar nomes e estratégias e disputar com chances de vitória na maioria dos municípios. A população já percebeu que o tempo novo virou o tempo da velhacaria, das maldades e das perseguições. Unida, a oposição vai vencer em 2016 e fazer a mudança em 2018”, aposta.

Diário da Manhã

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