Para Marconi, Goiás será o primeiro Estado a sair da crise

A aposta é do governador Marconi Perillo, ao avaliar o cenário econômico nacional em palestra em Goiânia


“Toda crise é uma oportunidade, e a que agarramos desde o início de 2014 foi a de enxugar o Estado”, disse ontem o governador Marconi Perillo (PSDB), em discurso de lançamento do “Ciclo de Palestras: Caminhos para as Competitividades”, novo projeto do Movimento Goiás Competitivo (GCM), no auditório do Alpha Park Hotel, em Goiânia.

Marconi reafirmou sua confiança na parceria com o setor empresarial para manter o Estado na vanguarda do desenvolvimento nacional. “Com parceiros como o Fórum Empresarial, o GCM e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), não tenho dúvida de que Goiás será o primeiro Estado a sair da crise econômica por que passa o Brasil”, prometeu.

Ele contou que diariamente avalia, junto com a sua equipe da área econômica e secretários, os números e metas a serem atingidas, cobrando de todos. Acredita que depois de muitas medidas amargas tomadas no ano passado, com boas parcerias, o Estado vai chegar ao final deste ano bem melhor que no ano passado, quando a crise eclodiu no Brasil.

Mesmo com o cenário atual, com Estados sem pagar os salários de servidores, Marconi salientou que seu Governo paga 110 mil funcionários adiantados, antes do prazo determinado em lei, ou seja, até 30 do mês vincendo. “Os outros, com salários maiores, pagamos rigorosamente dentro da lei, e até o dia 10 do mês seguinte”, acrescentou.

Para ele, esse quadro diferenciado é resultado de planejamento. Em 2014, ao prever a atual crise brasileira, procurou reduzir o número de secretarias e de cargos, levando o Estado a criar a mais enxuta estrutura País. O passo seguinte foi criar os programas Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo. “Focar na competitividade vai nos ajudar a alcançar nossos objetivos”, afirmou, para uma plateia de empresários, gestores públicos e jornalistas. E ressaltou que o Governo de Goiás é o coordenador dessas ações, mas sempre com o envolvimento de todos, sobretudo do setor privado.

Para ele, um Estado competitivo é aquele preparado para receber investimento em todas as áreas, sobretudo no setor de tecnologia de ponta, que fortalece a competitividade, fundamental para que Goiás saia na dianteira dessa que é a maior crise da história do Brasil. “Essa crise, maior que a depressão de 1929, já resultou em perto de 12 milhões de desempregados e na queda de receitas em todos os estados e municípios e da União”, lamentou.

É o que Goiás vem buscando, com o GMC e parcerias com o Brasil Mais Competitivo. “Goiás oscilou entre 9º e 10º lugares na última década em competitividade. Para chegarmos ao 5º, é preciso sair de uma média de 6,2 para 6,5. Tá muito perto”, previu, ao destacar o apoio do empresário Jorge Gerdau, presidente do conselho do Movimento Brasil Competitivo. Trata-se, segundo Marconi, de “extraordinário parceiro”.

O Hoje

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