Na abertura dos trabalhos legislativos, José Eliton enfrenta oposição

Disse que o governo não se intimidará diante de mentiras, e que o estado vai continuar avançando


Em discurso contundente contra o PMDB e PT na sessão de abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (15), o governador em exercício José Eliton deixou claro que o Governo do Estado estará atento às tentativas da oposição de desconstruir o trabalho que está sendo feito para desenvolver Goiás e que não se calará diante das injustiças e das mentiras. Rebateu as críticas feitas minutos antes pelo líder da oposição, deputado estadual José Nelto (PMDB), respondendo pontualmente a cada uma delas, e garantiu que o governo se irmanará a outras instituições democráticas, se necessário, para enfrentar o atraso, o preconceito, o provincianismo, a apologia à violência, a intolerância e a exploração das fragilidades humanas. “Vamos apresentar os remédios para toda a virulência”, declarou.

Ao levar a mensagem do executivo ao parlamento goiano, José Eliton destacou as transformações econômicas e sociais por que passou o estado nos últimos anos e os esforços do governo para promover o desenvolvimento humano genuíno para o povo goiano. Lembrou que quatro mandatos conferidos a esse governo é um reconhecimento à seriedade com que são conduzidas as políticas públicas em Goiás. “Não vamos aceitar a tentativa de vilipêndio”, disse o governador em exercício, afirmando que o governo estará mais alerta e pronto para combater a idiossincrasia daqueles que atuam não em favor do estado, mas, em prol de seus projetos políticos individuais para conquistar seus interesses eleitoreiros e que para isso desrespeitam os goianos e tentam destruir o que o governo constrói.

Ao falar da crise econômica que vem produzindo efeitos nefastos na economia dos estados brasileiros, José Eliton afirmou que ela é resultante da irresponsabilidade de governos que jogaram por terra as conquistas da estabilidade econômica. “Governos que são formados pelos mesmos partidos políticos que ora tentam desmerecer os avanços que alcançamos juntos em Goiás”, acentuou o governador em exercício. “São os autores dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, que transformaram o espaço público em balcão de negócios pessoais; espoliaram nossas estatais, dilapidaram as contas públicas e são os autores dos maiores atos de irresponsabilidade fiscal de que se tem notícia”, continuou.

Segundo José Eliton, o reconhecimento da população à gestão pública do estado só aumenta a responsabilidade do governo que mesmo diante das dificuldades manteve em dia os salários dos servidores e os serviços essenciais em pleno funcionamento em todo o estado. Goiás, conforme ressaltou o governador em exercício, se tornou modelo para estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Alagoas e Tocantins, que vieram ver de perto a experiência do governo com a administração compartilhada com Organizações Sociais (OSs) para o enfrentamento dos problemas de saúde pública. Segundo ele, são governadores de vários partidos interessados em expandir uma alternativa exitosa que pode resultar em benefícios para os seus estados.

“É esse desprendimento que gostaríamos de ver aqui em Goiás, especialmente quando verificamos, por exemplo, que a bancada de deputados do partido do governador tocantinense (Marcelo Miranda) sequer o acompanhou na visita”, disse José Eliton, para quem isso demonstra que o combate às OSs não está centrado no seu caráter técnico. “Os que se opõem não visualizam os resultados que garantem alto padrão nos atendimentos aos pacientes”, disse ele. “Não interessa o bem-estar das pessoas, mas apenas e tão somente o exercício ideológico dos que ainda insistem em métodos de administração anacrônicos e conservadores, atrofiados pela burocracia implacável, práticas que, no passado, levaram nossa rede hospitalar à semidestruição e com o fechamento de unidades importantes, como o HGG”, destacou.

De acordo com o governador em exercício, é notória a satisfação dos usuários do sistema estadual de saúde depois da adoção da gestão compartilhada e que esse modelo será implementado também na educação para garantir aos filhos dos trabalhadores a mesma educação de excelência que os filhos das famílias abastadas que podem financiar os estudos. José Eliton lembrou que Goiás já é o 1º colocado no Ideb, mas, que o compromisso do governo é o de melhorar ainda mais as escolas públicas do estado. “Contra isso, semearam toda sorte de bravatas: que as unidades seriam privatizadas, que os alunos teriam que pagar mensalidades, que empresários iriam tomar conta do ensino, mas a sociedade repudiou a fabricação de inverdades”, acentuou.

José Eliton afirmou que a valorização dos servidores públicos é outro ponto inquestionável na gestão do estado. Ele lembrou que apesar da grave crise que resultou na queda de arrecadação, os servidores públicos continuaram recebendo rigorosamente em dia, o que difere de importantes estados brasileiros, como Minas Gerais, onde o governo anunciou recentemente que irá parcelar os salários em até três vezes. No Rio Grande do Sul, conforme José Eliton, o governo local chegou a parcelar os salários dos servidores em até quatro vezes. Ele lembrou que em Goiás o 13º é pago rigorosamente no mês do aniversário do servidor, enquanto que no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins e Sergipe, os governos parcelaram em até seis vezes o 13º ou pagaram na forma de empréstimo bancário.

Ao final do discurso, José Eliton reafirmou a relação de respeito e de convivência de altíssimo padrão entre o governo e o legislativo goiano e que o propósito do governo é o de aprofundar esse amadurecimento político, com um passo adiante. “É preciso deixar de lado a prática das conveniências, do tapinha nas costas, e pensar na política que coloque os interesses coletivos acima dos individuais”, disse. À oposição, ele destacou que as críticas eram bem-vindas, que a divergência será sempre respeitada, que os argumentos serão ouvidos. “Mas a irresponsabilidade será combatida, a leviandade será processada e a mentira será enfrentada e desmascarada”, concluiu.

Comunicação Setorial

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