Monitoramento de tornozeleiras está suspenso em Goiás

Governo do estado não conseguiu pagar empresa que gerencia monitoramento


A administração de Marconi Perillo (PSDB) é desastrosa a ponto de hoje não ter mais como gerenciar as 1,6 mil tornozeleiras que utiliza em monitoramento de presos - e ainda assim fala em aumentar o número de dispositivos para 4 mil. A dívida com a empresa responsável pelo serviço era de R$ 2,3 milhões em junho de 2015 e agora, com juros e correção, já passa de R$ 4 milhões. Sem mais acordo possível com a empresa, o monitoramento dos presos deixou de acontecer desde o início de junho.

Ainda assim, em decisão aparentemente "lunática", a ampliação do monitoramento segue mantida pela Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap). A empresa paranaense Spacecomm resolveu acionou a 2ª Vara de Execuções Penais por conta dos atrasos e já informou que não libera novos equipamentos para monitoramento e que as tornozeleiras que são instaladas são as mesmas usadas há cerca de dois anos.

Não custa lembrar. Hoje, mais de 25 mil condenados estão soltos em Goiás por falta de presídios e 800 detentos deixam de cumprir suas penas por fuga ou descumprimento do regime semiaberto.

Goiás Real

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