Marconi pode ter base de apoio desidratada para disputa de 2018

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A senadora Lúcia Vânia (PSB) ameaça deixar a base aliada do governador Marconi Perillo (PSDB) para 2018, especialmente com a articulação ruim de José Eliton (PSDB), candidato a governador ano que vem. Além dessa, já fizeram o mesmo movimento Wilder Morais (PP), Jovair Arantes (PTB), Magda Mofatto (PR) e Vilmar Rocha (PSD), todos eles presidentes de seus respectivos partidos.

O cobertor da base aliada é curto, a articulação de José Eliton é pra lá de ruim (nem se compara com a de Alcides Rodrigues, em 2006, por exemplo) e o governador Marconi Perillo tem lavado as mãos. Embora poucos acreditem, pelo menos um ou dois desses partidos devem mesmo pular fora da base em 2018.

Líder do PSB na Assembleia, Lissauer Vieira disse hoje ao jornal O Popular que seu partido vai atuar com independência. A decisão foi tomada na segunda-feira em reunião com a senadora Lúcia Vânia e os três deputados estaduais do partido. “Não vamos mais dizer amém para todos os projetos do governo. Não se trata de rebeldia, só não vamos mais aceitar que o governo faça o que quer do PSB”, diz o deputado.

Esta posição do PSB não é apenas uma pressão para ter vaga na chapa majoritária de 2018? Lissauer diz ao jornal O Popular que não. “O PSB teve a terceira maior votação geral nas eleições municipais de 2016 no Estado, atrás apenas do PSDB e do PMDB, mas não temos prioridade no governo estadual. Vamos, então, abrir diálogo com outros partidos e lideranças, inclusive do PMDB e do DEM”, responde Lissauer. E ressalta: “A senadora Lúcia Vânia tem espaço em qualquer chapa. O PSB só vai crescer se lançar candidatura própria ao governo ou tiver oportunidade de sentar na mesa para negociar em 2018.