Deputado também defende coincidência de eleições em 2018

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Para o líder pessedista na Assembleia Legislativa o custeio integral de campanhas eleitorais pelo poder público poderia triplicar os gastos do Estado com eleições e aumentaria o risco de perpetuar partidos no Poder. “Não vejo o financiamento público como combate a corrupção eleitoral, nem mesmo como o fim de supostos caixa dois. E ainda existe a possibilidade de beneficiar as maiores siglas, pois o financiamento respeitaria proporções partidárias”, analisa o deputado.

Segundo o parlamentar, uma das ferramentas que inibiria crimes eleitorais seria o uso de maior tecnologia no processo eleitoral. “No que se refere à Justiça Eleitoral estamos avançados tecnologicamente, por exemplo, como eleições em Urnas Eletrônicas. Mas baseando-se em experiências internacionais, a Justiça Eleitoral poderia disponibilizar aos eleitores, em tempo real e online, os dados das contas bancárias onde transitam os recursos eleitorais. Assim todo processo financeiro das campanhas seria mais transparente”, sugeriu Lissauer.

Após o clamor das ruas, em manifestações pacificas ocorridas no último dia 15, para o deputado a possibilidade iminente de aprovação de uma reforma política é uma oportunidade histórica para construir um sistema político e eleitoral que seja mais participativo e transparente. “Sou a favor e defendo os dois pontos mais próximos de consenso entre os deputados federais que é o fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos, inclusive senador, e a coincidência das eleições em 2018", afirmou Lissauer.

“O Brasil não aguenta mais ter eleições de dois em dois anos, não pelo exercício do voto, mas pelo custo. Uma eleição é muito cara para manter a Justiça Eleitoral e todo o processo anterior, durante e pós-eleições. Outro problema é que quando o prefeito está se ambientando com o cargo, já acontecem as eleições para governador, o que prejudica a parceria entre Estado e Município”, justificou.

Todavia, o deputado Lissauer Vieira defende que os mandatos de prefeitos e vereadores sejam prorrogados por mais dois anos. “Um mandato de quatro anos, principalmente aos prefeitos, como defini a legislação nos dias atuais é pouco tempo para conseguir colocar os projetos em execução, imagine um mandato tampão de apenas dois anos. Sou a favor que prefeitos e vereadores permaneçam nos cargos até 2018 para então acontecer uma eleição unificada para um mandato único de cinco anos, sem direito à reeleição. É o tempo suficiente para garantir a alternância do Poder e consolidar o processo democrático”, finaliza

Assessoria de Comunicação