Lissauer cobra reconstrução da Escola Cunha Bastos

Deputado também participou de debate sobre Pacto federativo


O deputado estadual Lissauer Vieira, líder do PSD, apresentou nesta quarta-feira, 25, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, requerimentos destinados à Agência de Transportes e Obras Públicas (Agetop) e ao Programa de Saúde da Família (PSF) de Rio Verde.

Lissauer requer ações da Secretaria Estadual de Educação, juntamente com a AGETOP, para que as obras de reconstrução da Escola Estadual Cunha Bastos sejam agilizadas conforme o processo de nº 43306/13 que se encontra no Departamento Jurídico da Agência aguardando formatação do contrato com a Empreiteira vencedora do processo licitatório. “O antigo prédio está abandonado desde 2013 tornando-se criatório de insetos e ficando a mercê de vândalos, além da grande insatisfação e revolta da população do município que tem constantemente nos cobrados e se manifestando através dos meios de comunicação”, enfatiza o deputado.

O parlamentar ainda solicita esforços ao presidente da AGETOP, Jayme Rincon, para que seja realizado convênio visando à recuperação total e cascalhamento do trecho de 77,8 Km da GO 444, a qual liga os municípios de Ivôlandia à Paraúna. “A má conversação da rodovia dificulta o escoamento das safras, logo encarece o custo do frete, e também compromete o transporte de aves do Matrizeiro Pif Paf que abastece municípios como Palmeiras de Goiás, Santa Bárbara, Guapó, entre outros”, afirma.

Depois de aprovado em plenário, o deputado pede o encaminhamento de um ofício ao prefeito de Rio Verde, Juraci Martins de Oliveira, para que solicite às equipes do PSF, para que oriente a população quanto ao câncer de pele, relacionada à prevenção e tratamento com o objetivo de reduzir os índices da doença. “Conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer, esta doença é a mais frequente no Brasil correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados no país”, acrescentou o deputado.

Apoio ao Pacto Federativo
Na quinta-feira, 26, o Lissauer participou da solenidade de abertura da reunião que a Associação Goiana dos Municípios (AGM) promoveu no Auditório Costa Lima da Casa. Mais de 100 prefeitos participaram do evento que discutiu a crise financeira das prefeituras goianas e escolheu a nova diretoria da Associação.

Lissauer Vieira, que compôs ao lado dos deputados Hélio de Sousa (DEM), presidente da Assembleia, José Vitti (PSDB), líder do Governo, Iso Moreira (PSDB) e Paulo Cezar Martins (PMDB), a mesa dos trabalhos da solenidade, como os demais deputados, é solidário às reivindicações dos prefeitos. “É nos municípios que a população está mais próxima do executivo e, por consequência, acontecem as maiores cobranças. Sendo assim, não é justo que 72% de toda a arrecadação dos municípios fiquem para o Governo Federal”, ressaltou o deputado.

O parlamentar acrescenta que apoia a movimentação dos prefeitos de Goiás por um novo Pacto Federativo. “Nosso mandato está à disposição dos prefeitos, pois sou municipalista. Sei das dificuldades enfrentadas e diante das responsabilidades imputadas aos chefes dos executivos e, a cada dia, com mais corte da receita às prefeituras, somos totalmente a favor que se repense nosso Pacto Federativo”, afirmou.

Segundo o presidente reeleito da AGM, Cleudes “Baré” Bernardes (PSDB), prefeito de Bom Jardim de Goiás, os municípios precisam buscar alternativas para garantir o equilíbrio financeiro, compatibilizando receita com despesas sob pena de caos total, inviabilizando até mesmo o pagamento de servidores. “Os prefeitos brasileiros estão cada vez mais humilhados, com o pires na mão. Estamos com a corda no pescoço, perdendo receitas não apenas do IMCS, mas também do FPM, daí a necessidade de uma mobilização geral”, alertou.

O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins de Oliveira (PSD), que também participou ativamente do encontro, disse que "apesar de administrar um município rico em potencialidades e que a cada dia atrai mais atenções de todas as regiões brasileiras”, acha justo que sejam realizadas as reivindicações dos prefeitos municipais de todo o Brasil. “Também passamos por dificuldades, são muitas as responsabilidades e os recursos vêm diminuindo gradativamente e, se continuar assim, nós prefeitos, estaremos dentro de pouco tempo, em um beco sem saída”, adiantou o chefe do executivo rio-verdense.

Assessoria de Imprensa

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