Partido ainda se recupera de mais um revés para Marconi Perillo e já se vê tomado por mais um disputa; o cacique Iris Rezende não vê com bons olhos a ambição de Júnior Friboi em assumir o comando do partido

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Ainda de ressaca após mais uma derrota para Marconi Perillo (PSDB), o PMDB goiano tenta se reestruturar para as eleições de 2016. Como acontece nos últimos anos, qualquer processo de transição é agravado por uma crise interna que coloca em campos opostos lideranças importantes da legenda.

Este final de 2014 sinaliza o mesmo roteiro. O empresário Júnior Friboi tem ambições de assumir o comando do PMDB escoltado em figuras como Pedro Chaves, Daniel Vilela e o prefeito Maguito Vilela. A barreira para o avanço de Friboi e aliados é conhecida e difícil de ser derrubada; atende pelo nome de Iris Rezende.

Nesta semana, o PMDB já fez reunião para deliberar a respeito do futuro da sigla. O primeiro round do confronto entre Iris e Friboi se dá em torno da direção do partido. O grupo do empresário quer eleição para o diretório no começo do próximo ano, tendo como objetivo, claro, assumir o comando. É o que defende o deputado federal eleito Daniel Vilela, um dos cotados para presidência do PMDB.

O grupo de Iris tem a estratégia de manter Samuel Belchior como presidente estadual até o final de 2015 e abrir processo de dissolução dos diretórios presididos por lideranças que apoiaram a reeleição de Marconi Perillo.

Os peemedebistas ligados a Iris também querem expulsar Júnior Friboi. O processo de exclusão já foi aberto e será analisado pela Comissão de Ética. Nos bastidores, as conversas dão conta que a crise vai se agravar. Friboi quer mesmo assumir o PMDB e isolar Iris politicamente.

O cacique peemedebista não jogou a toalha, pensa sim em eleição e não vai aceitar facilmente tem sua soberania aniquilada.

Goiás 247