Em entrevista, o deputado federal Heuler Cruvinel fala também sobre política e o cenário que se forma para 2016. Confira na íntegra:

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Existe uma disputa interna para as eleições municipais do ano que vem?
Da minha parte tenho trabalhado o nosso grupo político. Vejo que temos condições de disputar 2016. Temos outros pré-candidatos dentro do mesmo grupo e existe sim uma divisão na cidade. O prefeito saiu do PSD e foi para o PP, deixando claro o rompimento com a minha candidatura. Ele tem demonstrado outra preferência e temos que respeitar. Por isso, além de trabalhar o grupo estamos também aguardando algumas definições.

Perder o prestígio do prefeito foi bom ou ruim?
O prefeito é uma boa pessoa, de boa índole e um grande ser humano que é bastante respeitado. Ele como administrador teve duas fases. Um primeiro mandato realmente de uma administração transformadoras. Agora neste segundo, ele teve algumas dificuldades. Rio Verde tem condições de oferecer melhores opções à comunidade, em transporte público, no caso do aeroporto, lazer e tantos outros. Isso sem falar na saúde e educação. Vejo que nesse segundo mandato, algumas coisas não aconteceram como deveriam e poderiam.

O senhor tem o apoio do governador Marconi Perillo nos projetos políticos para o ano que vem?
Sim. Marconi já fez um compromisso com a minha candidatura, assim como com toda a base aliada. Por isso temos que continuar ampliando essa base para termos condições de vencer com o apoio de todos os partidos. Tenho várias conversar com Marconi nesse sentido e tenho o aval do governador para trabalhar a minha candidatura para 2016.

Se eleito, Rio Verde perde um deputado federal. Isso não é ruim para a cidade?
De forma alguma. No ano que vem estaremos seis anos com esse mandato de deputado federal. Indicarei emendas para o ano de 2017 e já no ano seguinte temos eleições para a escolha do próximo deputado federal. Nesse tempo, tive experiência e bons relacionamentos que me permitiram portas abertas. Então, com projetos bem elaborados, terei essa abertura nos governos estadual e federal. A cidade não perde nada, pelo contrário.