Para o parlamentar, a criação de mais um imposto, pesando no orçamento da população, não é solução nem para a Previdência Social, nem para a economia do país

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O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD-GO) se posicionou contrariamente à possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O extinto tributo, que era cobrado automaticamente a cada transação bancária, foi instituído em 1996 e se destinaria a reequilibrar as contas do governo, mas sofreu duras críticas pela falta de transparência e demonstração da efetividade da aplicação.

Para o parlamentar, a criação de mais um imposto, pesando no orçamento da população, não é solução nem para a Previdência Social, nem para a economia do País, cujo momento é de cautela diante dos desafios que serão enfrentados pela crise econômica. “Esse é o momento de se debater sobre uma reforma tributária mais ampla e não de voltar a falar na criação de um novo tributo”, ponderou Cruvinel.

Ao destacar que os brasileiros já pagaram, ao longo deste ano, mais de R$ 1,5 trilhão em impostos federais, estaduais e municipais, o parlamentar defende uma gestão eficiente para os recursos arrecadados, com rigoroso controle dos gastos públicos e o combate ao desperdício. “Ainda que tenha o objetivo de financiar uma das mais delicadas áreas, que é a Previdência Social, o tributo não é aceito como forma ideal para reparar as falhas no sistema”, disse o parlamentar.

O pessedista garantiu voto contrário a medida, dizendo ainda achar muito pouco provável sua aprovação “O Governo não pode ficar inventando maneira de arrecadar cada dia mais com impostos sacrificando os contribuintes. O Governo deve resolver seus problemas de caixa de outra forma, cortando gastos, pois hoje o Estado é muito grande e pouco eficiente. A minha leitura é que essa medida não passara no Congresso, e o Governo sabe disse, acho que a presidente tentou passar um sinal ao mercado, mas acredito que a solução passa por cortar na própria carne e não aumentando impostos. Se depender do meu voto o Governo Federal não terá sucesso na votação sobre a volta da CPMF” se posicionou Heuler.

Assessoria de Imprensa