Ao todo, 432 famílias serão beneficiadas com documentos do programa "Casa Legal"

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O governador Marconi Perillo e o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Marcos Abrão Roriz, entregam as escrituras de 432 famílias dos bairros Maurício de Nassau Arantes e Valdecy Pires, em Rio Verde, nesta quinta-feira (28/06), às 17 horas. Os moradores receberão suas escrituras no Terminal dos Trabalhadores (Qd. 18, Rua JA- 02 c/ PV 21, Bairro Dom Miguel).  Com a entrega em Rio Verde, o Programa Casa Legal – Sua Escritura na Mão cumpre mais uma importante etapa em sua proposta de levar escrituras às famílias que esperam há décadas pelo benefício.

Para o presidente da Agehab, Marcos Abrão Roriz, a regularização fundiária empreendida pelo Governo de Goiás está sendo tratada da maneira mais rápida possível a fim de beneficiar o quanto antes as cerca de 90 mil famílias que vivem na insegurança de não ter o documento que comprova a propriedade de sua moradia. No caso de Rio Verde, a coleta das assinaturas nas escrituras, etapa anterior ao envio para registro em cartório e entrega definitiva, foi realizadas no mês de junho, o que revela o empenho da equipe da Agehab em dar andamento ao processo. “O Casa Legal avança em todo o Estado porque regularização fundiária é prioridade do Governo Marconi Perillo. São mais de 42 mil imóveis em processo de regularização na Agehab”, frisa Marcos Abrão Roriz.

Os moradores de Rio Verde comemoram a proximidade da conquista da escritura. A auxiliar de serviços gerais Selma Aparecida de Almeida, de 47 anos, moradora do Maurício de Nassau há 12 anos, conta que chorou quando soube que a escritura de sua casa estava impressa e pronta para ser assinada. “Chorei na porta da minha casa quando vi o pessoal da Agehab entregando a carta que chamava para a assinatura. Foi um dia de muita alegria. Só me senti assim nos nascimentos das minhas duas filhas”, conta a moradora, que ainda fez questão de ressaltar: “Mesmo agora que posso, não pretendo vender minha casa nunca. Este é o meu sonho!”, diz.

Para a geógrafa Lenilda Caetano, de 42 anos, o sentimento é de realização e fechamento vitorioso de um ciclo cheio de batalhas. “Eu e meu marido construímos nossa casa do zero, ele de pedreiro e eu de servente”, lembra a moradora, que está em sua casa há 13 anos. Na época em que ergueu a moradia, “tijolo por tijolo” como gosta de dizer, Lenilda trabalhava duro durante o dia como empregada doméstica, para no início da noite pegar ainda mais pesado na obra com o marido.

Hoje, prestes a receber sua escritura, a geógrafa dá uma finalidade ainda mais nobre para sua casa que não somente a de morar e garantir a dignidade para sua família. Ela também faz funcionar ali a Casa de Sopa, voltada para a população carente das redondezas. Como se não bastasse, ela ainda a emprega como sede de um serviço batizado como Projeto Infantil Maurício de Nassau Arantes, para mais de cem crianças do bairro. Um exemplo de como a cidadania resgatada pode se multiplicar em atos nobres como os dela.

Ascom AGEHAB