Conselho de Ética deu prosseguimento ao pedido de exclusão do empresário e ele agora tem cerca de 15 dias para apresentar defesa

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O empresário Júnior Friboi tem agora cerca de 15 dias para se defender do processo de expulsão do PMDB que corre no Conselho de Ética do partido. Ele tem que apresentar um defesa por escrito para justificar sua permanência na legenda. Em cada entrevista, Friboi descarta sair do PMDB e ainda ressalta seu plano ousado: tomar o comando da legenda e dar fim ao ciclo de poder de Iris Rezende.

“Isso é uma minoria de pessoas preocupadas com a eleição do diretório, que acontece de agora até outubro. Eu coloco meu nome como candidato à presidência e esse pedido não retrata o desejo do PMDB”, disse o empresário à coluna Xadrez, do jornal O Hoje, sobre o processo de expulsão.

A ala irista do partido quer Friboi fora porque ele apoiou o governador Marconi Perillo (PSDB) na eleição para o governo, no passado. Júnior chegou a ser pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas, mas na hora da definição sucumbiu e quem ficou com a candidatura foi mesmo Iris Rezende, que acabou sendo derrotado por Marconi pela terceira vez (1998, 2010 e 2014).

Friboi quer dar o troco assumindo o controle da legenda. As eleições para o diretório devem ocorrer no final do ano. O empresário tem o apoio do prefeito Maguito Vilela e seu filho, o deputado federal Daniel Vilela. A família, que também conta com o ex-deputado Leandro Vilela, sempre foi ligada a Iris, mas nos últimos anos a relação se deteriorou.

Iris Araújo, mulher de Iris, sempre que pode usa suas redes sociais para mandar indiretas para Maguito e Daniel. Ela perdeu a reeleição na Câmara Federal e, segundo as informações de bastidores, não teria engolido a "invasão" de Daniel em suas bases eleitorais. O filho de Maguito foi eleito deputado com tranquilidade enquanto Dona Iris amargou votação fraca comparada ao desempenho de 2010.

Goiás 247