Candidato ao governo pela 2ª vez pelo PSB, empresário diz que adversários terão de explicar alianças e gestões

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Em sua segunda tentativa de chegar ao Palácio das Esmeraldas, o governadoriável Vanderlan Cardoso (PSB) diz que se sente mais experiente do que no pleito de 2010 e que não se preocupa com uma eventual polarização entre o governador Marconi Perillo (PSDB) – que busca a reeleição – e o peemedebista Iris Rezende – duas vezes governador e que parte para a sua terceira disputa pelo Palácio das Esmeraldas.

Para Vanderlan, essa projeção pode até se confirmar no início da campanha eleitoral, mas não tende a se manter diante das explicações que os seus dois principais adversários terão de dar ao eleitor. “Eu não vou ter que justificar aliança nem quem está em cima do meu palanque”, exemplifica, em entrevista.

O recado vai para Iris, que se aliou ao histórico adversário deputado federal e presidente estadual do Democratas, Ronaldo Caiado, candidato a senador na chapa que tem como vice o deputado federal Armando Vergílio (Solidariedade). Para o candidato do PSB, também será inevitável a comparação dos modelos de gestão adotados tanto pelo PMDB, nos 16 anos em que governou o Estado, quanto pelo PSDB, por igual período.

De escândalo por escândalo, o pessebista ressalta que tanto Marconi Perillo quanto Iris Rezende também têm outros pontos a justificar ao eleitor durante o processo sucessório.

“Dos dois lados têm os cachoeiras da vida”, diz, referindo-se, de um lado, ao tucano, que teve seu nome relacionado ao esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, bem como a questionada venda da usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada, na cota do PMDB.

Por Venceslau Pimentel – Publicado no Jornal O Hoje