Opositores se poupam e criticam governo. Marconi e Marta não compareceram

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Sem os candidatos Marconi Perillo (PSDB) e Marta Jane (PCB), o primeiro debate realizado entre os governadoriáveis na manhã de ontem na rádio 730 foi similar a uma conversa entre camaradas. Apenas o postulante Wesley Garcia (PSOL) destoou dos demais e criticou as administrações anteriores, como a de Iris Rezende (PMDB).

Os candidatos participantes, Antônio Gomide (PT); Vanderlan Cardoso (PSB); Alexandre Magalhães (PSDC) e Iris Rezende (PMDB), se ajudaram com perguntas pertinentes e evitaram ataques entre si. Sinal de que num eventual segundo turno entre qualquer um destes candidatos e Marconi Perillo, o único que poderia anunciar apoio ao tucano é o postulante do PSDC. Os demais deverão se unir, exceto os candidatos do PSOL e do PCB.

Gomide se comprometeu, caso eleito, a devolver a titularidade aos professores e a fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). “É ele quem faz chegar a saúde preventiva em todas as cidades. O petista também criticou a atual gestão, ao dizer que este governo gasta mais de R$ 500 milhões para sustentar aquilo que não fez.

Iris Rezende afirmou que não é homem de promessas vazias e adotou um jargão similar ao do ex-presidente Juscelino Kubitschek, de fazer 40 anos de serviço em 4 anos de governo. “Vou dobrar o número de efetivo das polícias em Goiás. O povo clama por segurança”, prometeu.

Vanderlan Cardoso afirmou que levará o desenvolvimento para todas as regiões de Goiás e que o governo do Estado tem mecanismos para levar o desenvolvimento econômico para qualquer região. Alexandre Magalhães fez um discurso de direita e defendeu a polícia de repressão.

Por Charles Daniel – Publicado no Jornal O Hoje