Hangout foi mediado pela jornalista Tereza Cruvinel

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O governador Marconi Perillo (PSDB) promoveu, na manhã desta terça-feira, mais um hangout – bate-papo com internautas. Ele respondeu a perguntas da jornalista Tereza Cruvinel, que também mediou o diálogo entre ele e os participantes, que puderam enviar perguntas com a hashtag #PapoComMarconi. O governador esclareceu, mais uma vez, o acordo de federalização da Celg, discutiu a descentralização da saúde com a criação da Rede Hugo de hospitais e debateu intervenções necessárias para a melhoria da área da segurança pública, entre outros temas.

A primeira questão foi sobre o apoio dele ao candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB). Marconi reiterou a confiança na competência do presidenciável tucano para enfrentar as crises que se avizinham no país, e ressaltou a gestão de Aécio em Minas Gerais, a qual classificou como excelente. Ele ressaltou que todo o material de sua campanha abriga a imagem de Aécio.

Questionado sobre o movimento “MariMar”, idealizado por partidos que o apoiam ao governo do Estado, mas que, nacionalmente, estão com a candidata à Presidência Marina Silva (PSB), Marconi disse que em todos os estados existem partidos que apoiam nacionalmente um candidato à Presidência, mas tem outra posição em relação à disputa regional. “Todos os que apoiam o Aécio estão firmes com ele, assim como eu estou e vou continuar”, disse. Marconi acrescentou que caso ele e a presidente Dilma Rousseff (PT) sejam reeleitos, acredita que continuarão a manter uma relação republicana, como tem sido a sua com os prefeitos de todos os partidos em Goiás.

Indagado sobre as razões que culminaram no acordo de federalização da Celg, Marconi lembrou que a empresa enfrenta sérias dificuldades há mais de 20 anos, suscitadas pela venda da Usina de Corumbá I e Cachoeira Dourada. Ele destacou que, atualmente, ambas geram 1.100 megawatts diariamente, e que só a empresa que comprou Cachoeira Dourada já obteve, ao longo dos anos, R$ 10 bilhões de lucro. “A ‘galinha dos ovos de ouro’ de qualquer companhia de energia é a geração de energia”, frisou.

Ele lembrou que o governo, à época, fez um contrato para comprar energia durante 15 anos dos novos controladores de Cachoeira Dourada pelo dobro do preço do mercado, mas que conseguiu quebrar o contrato em sua primeira gestão como governador. Marconi destacou o trabalho do vice-governador José Eliton (PP) à frente da empresa em 2011, onde as primeiras ações para salvar a companhia foram iniciadas. Ele reiterou, por fim, que a Celg terá, com a finalização do acordo recentemente, R$ 500 milhões para investir em subestações, em linhas de distribuição, fundamentais para a economia do Estado.

“A maior prova de que fizemos o melhor que poderíamos é a confiança que obtivemos dos funcionários da Celg em relação ao nosso trabalho. Na semana passada eu recebi mais de cem funcionários que nos hipotecaram apoio, agradeceram e reconhecer o que foi feito para salvar a Celg”, disse.

Saúde
Marconi enfatizou que nesta gestão foi possível quebrar os paradigmas em relação aos hospitais, projeto iniciado em sua primeira administração quando criou o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), gerido por uma Organização Social (OS), e que hoje é recomendado pelo Ministério da Saúde aos outros estados. “O problema é que há confusão na cabeça das pessoas; quem procura posto de saúde, Cais, e não acha médico ou remédio acaba culpando o governador. Por outro lado, falta maior repasse para o SUS. Hoje nós custeamos R$ 1.000 do valor de R$ 1.400 de um leito de UTI. Hoje temos 300 leitos a mais do que a OMS preconiza em virtude disso”, afirmou.

O governador destacou que mais um Hospital de Urgências será construído na região do Entorno Sul de Brasília, além do de Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas. Ele citou, também, a construção dos Credeqs, que serão seis (um em Formosa), e dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs). Será instalado um em cada uma das 20 regionais de saúde. “Nossos hospitais se tornaram humanizados”, observou.

Em relação à segurança pública, Marconi voltou a destacar que é um tema nacional, originado, principalmente, pela falta de participação do governo federal em investimentos e maior rigor da legislação penal. Destacou os investimentos na modernização do trabalho da polícia, equipamentos, e inserção de seis mil policiais nesta gestão. “Estamos investindo incessantemente em programas que nos ajudem a investigar, ter o controle sobre os criminosos. Este último, Goiás Digital, vai nos ajudar muito”, pontuou.

Marconi se despediu dos internautas ressaltando que Goiás é, hoje, olhado com respeito pelo Brasil. “Passamos a ser a solução para o país com a nossa economia diversificada, e práticas modernas”, disse. Ele acrescentou que continuará a fazer campanha de alto nível, discutindo projetos e propostas para Goiás. “Quero realçar as virtudes do nosso trabalho, e continuar liderando este Estado porque acredito na nossa população”, afirmou.

Coordenação de Comunicação