Eleições 2014: Marconi debate saúde

Governador enumera avanços promovidos em seu governo


Em referência a pesquisas recentes que apontam que a maioria dos eleitores identifica a saúde como principal problema enfrentado pela população, o governador Marconi Perillo (PSDB) afirma que o governo estadual tem legitimidade para apresentar o trabalho de transformação nas unidades de saúde que são de responsabilidade do governo, e também o que a administração estadual empreende para garantir a manutenção das unidades de instituições filantrópicas e até mesmo as privadas.

Segundo ele, embora não seja de conhecimento da população, o governo estadual tem garantido a sobrevivência de hospitais que são mantidos por instituições filantrópicas e auxiliado unidades particulares, além de ter conseguido, ao mesmo tempo, transformar a realidade dos hospitais estaduais. “Não há necessidade de divulgarmos isso, mas o governo do Estado disponibilizou, por exemplo, R$ 6 milhões para que o Hospital de Queimaduras pudesse realizar 1.500 cirurgias de reparação de pessoas vítimas de queimaduras. Os médicos desse hospital fazem essas cirurgias de graça, e nós bancamos equipamentos e materiais”, informa.

“Não divulgamos, mas estamos proporcionando o ressurgimento da Santa Casa de Misericórdia, por meio de um repasse de R$ 30 milhões. A Santa Casa de Anápolis funciona porque nós aportamos R$ 500 mil por mês. A da cidade de Goiás só voltou a funcionar há pouco mais de um ano porque nós repassamos R$ 400 mil por mês”, acrescenta. Ele reforça que a população ainda desconhece o que é de responsabilidade do governo estadual e das prefeituras. “Já ouvi muitas reclamações em relação aos Cais. Infelizmente, temos de conviver com essas contestações. O que podemos fazer é esclarecer a população”, diz.

Marconi ressalta que há críticas em relação ao número de leitos de UTIs nos hospitais estaduais, mas as unidades que são de responsabilidade do governo estadual têm, hoje, 300 leitos a mais do que é exigido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O governo arca, ainda, com a maior parte dos recursos de custeio dos leitos de UTI, já que o repasse do SUS é muito pequeno em relação ao valor total de custeio.

“O SUS paga um valor muito baixo pelas consultas médicas, internações e UTIs. Nenhum hospital privado, filantrópico ou mesmo público consegue bancar um leito de UTI por um valor inferior a R$ 1.400. O SUS paga R$ 400 pelo leito, ou seja, é um ‘faz de conta’. No início deste governo, nós tínhamos, segundo a OMS, cem leitos a menos do que é preconizado por ela. Hoje nós temos 300 leitos a mais, porque estamos bancando com recursos do Tesouro Estadual e do Fundo Estadual de Saúde R$ 900 por leito de UTI para que os hospitais de Goiânia, Anápolis e Aparecida possam disponibilizar e ter a remuneração de acordo com o valor gasto para se manter uma UTI. Se não fizéssemos isso, as pessoas estariam morrendo à mingua”, enfatiza.

Marconi informa, ainda, que o governo do Estado tem ativado várias UTIs do interior por meio de repasse de recursos às prefeituras maiores, e às instituições de caridade como as Santas Casas. Ao mesmo tempo, os leitos de UTI dos hospitais que são de responsabilidade do governo estão sendo ampliados.

“Felizmente, conseguimos quebrar um paradigma em relação à gestão dos hospitais, contratando especialistas que não precisam se submeter à Lei 8.666, que às vezes fazia com que um elevador ou um tomógrafo ficassem seis anos parados. E, por outro lado, não estamos mais submetidos ao regime estatutário tão somente. Fizemos acordo com o Ministério Público de Goiás por meio do qual metade dos servidores pertence ao regime estatutário, e a outra, é contratada através de seleção. Hoje, quem não cumprir a carga horária por ter outros serviços, não fica nas nossas unidades”, destaca.

O governador reitera que as unidades hospitalares geridas pelas Organizações Sociais (OSs) têm as melhores remunerações da rede pública do Estado. “Por exemplo, o mercado está regulando o valor do salário dos enfermeiros. Outro dia, vários hospitais me reclamaram: ‘Governador, o senhor está pagando R$ 3 mil nas OSs por enfermeiro, e nós pagamos R$ 1.200 a R$ 1.500. O senhor está levando todo mundo’. O que estamos fazendo é procurar, constantemente, dar eficiência aos nossos serviços. Estamos custeando com qualidade, sendo honestos com o dinheiro da população, e empregando o melhor serviço possível na área da saúde”, declara.

Assessoria de Imprensa

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