Campanha do candidato do PMDB entra na semana decisiva sem apresentar novidades e força para tirar a vantagem de Marconi Perillo, que no primeiro turno teve 550 mil votos a mais

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A campanha de Iris Rezende (PMDB) entrou nesta última semana de eleição sem nenhum fato novo ou algum sinal de que pode tirar a vantagem de 550 mil votos obtida por Marconi Perillo (PSDB) no segundo turno. A grande "bomba" decantada pelo PMDB explodiu na semana passada, mas o efeito colateral se mostrou bem menor do que o QG peemedebista esperava.

O senador eleito Ronaldo Caiado (DEM) foi anunciado secretário de segurança pública num governo que nem existe ainda, neste caso o de Iris Rezende. Muitos analistas interpretaram a ação como arrogante e precipitada. Primeiro, porque Iris está atrás nas pesquisas e a eleição não acabou. E segundo porque Caiado é médico de formação e nunca atuou como profissional da área segurança.

A militância de Iris, principalmente a que atua nas redes sociais, pregou o discurso da virada tendo como ânimo o personagem do desenho animado que Iris exibia em seu programa, o "Rei Mandão". A Justiça Eleitoral proibiu a veiculação do desenho por julgar que o horário eleitoral deve ser utilizado para apresentação de propostas.

Iris ainda sofre com estagnação de sua agenda de campanha. Enquanto o peemedebista tem ficado mais na Capital e fazendo reuniões fechadas, Marconi mantém as visitas ao interior com carreatas e já passou por cerca de 40 município só no segundo turno.

A última pesquisa Serpes/O Popular, divulgada domingo, mostrou Marconi com 17 pontos de frente contra Iris Rezende.