Servidores estavam trabalhando na construção de casas populares. Moradores também reclamam de falta de remédios na rede pública

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Funcionários que trabalhavam na construção de casas populares pela Prefeitura de Caçu, no sul de Goiás, foram demitidos por causa do corte de gastos feito pela administração da cidade. Uma beneficiária do programa de moradias, que preferiu não ser identificada, afirmou que foi contemplada com um imóvel que nunca foi entregue.

“A gente achou que ia sair e até hoje nada. Está parado”, afirmou. Uma equipe da TV Anhanguera foi até o local onde estão sendo construídas as casas, mas não encontrou ninguém trabalhando.

O operador de máquinas Celisnei Martins de Jesus conta que foi um dos trabalhadores desligados. Segundo ele, colegas de outras áreas também foram mandados embora. “Pedreiro, servente, pintor, foram todos demitidos. As casas ainda estão em fase de acabamento, mas foram todos demitidos, pararam completamente”, afirmou.

O prefeito da cidade, Gilmar Guimarães (PSDB), afirmou que as moradias serão entregues na data programada, que é 20 de dezembro. Ele explicou ainda que outros funcionários comissionados da prefeitura também devem ser dispensados até o final do ano para que a administração possa fechar as contas. “Temos que realmente ter uma disciplina, coerência de cumprir a lei de responsabilidade fiscal, todo final de mandato”, explicou.

Saúde
Moradores da cidade reclamam ainda que falta medicamentos na rede pública de Caçu. Os pacientes afirmam que, quando precisam pegar algum medicamento não conseguem e acabam precisando comprar.

O prefeito da cidade, no entanto, afirmou que não há problemas com o fornecimento de remédios. “Não é verdade que está faltando medicamentos no hospital. Todos os especialistas estão trabalhando, só que agora de forma mais ordenada, de forma mais econômica para o município, para a gente realmente poder fechar as contas", afirmou.

G1