Compadrio: Agetop contratou laranja que era dependente químico

Funcionários chegaram ao ponto de forjar a criação de uma empresa no nome de um homem que enfrentava vício em drogas e sequer trabalhava


O esquema na Agetop de contratação de empresas fantasma para realização de obras que nunca foram iniciadas, investigado pelo Ministério Público Estadual na Operação Compadrio, de fato não tinha limites. Os funcionários chegaram ao ponto de forjar a criação de uma empresa no nome de um homem que enfrentava vício em drogas e sequer trabalhava.

Um dos promotores responsáveis pela investigação, Rafael Simonetti, caracterizou a situação como “esdrúxula”, durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, 11.

“Tivemos situação realmente esdrúxula comparando os valores dos contratos públicos que essas empresas mantêm. O sujeito mora no interior, tem problemas com drogas e mãe dele disse que ele nunca esteve em Goiânia e nunca foi sócio de qualquer empresa e nem exerceu qualquer atividade empresarial”, se espanta o promotor.

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