Afrêni era líder de organização criminosa, diz MPF

O presidente do PSDB Goiás, Afrêni Gonçalves, de acordo com o parquet federal, atuava como uma espécie de “líder político da organização criminosa”


Em coletiva de imprensa realizada na tarde da segunda-feira, 12, o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) detalhou as atuações dos denunciados na Operação Decantação – apelidada nacionalmente de Lava Jato do Cerrado. O presidente do PSDB Goiás, Afrêni Gonçalves, de acordo com o parquet federal, atuava como uma espécie de “líder político da organização criminosa”. Na denúncia, o procurador Mário Lúcio de Avelar afirma que o tucano, diretor de expansão da estatal, agia para favorecer políticos.

Além de Afrêni, outras 34 pessoas foram denunciadas. Entre elas, o presidente da Saneago e ex-secretário da Fazenda, José Taveira. Os desvios chegam à soma de cerca de R$ 5,2 milhões, em recursos federais. Taveira e Gonçalves são aliados do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) desde 1998 e ficou preso durante cinco dias, após a deflagração da Decantação, no dia 24 de agosto.

Ainda de acordo com o procurador, com o aprofundamento das investigações, “foram colhidas provas de interceptação telefônica anotando a cobrança para o pagamento de dívidas da campanha para o governo de 2014”. Segundo os investigadores, verba da Saneago teria irrigado a campanha eleitoral do governador Marconi Perillo (PSDB).

Goiás Real

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