Adib Elias prega união entre as oposições
Prefeito diz que “está cansado de perder eleições”
Três vezes prefeito de Catalão e três vezes deputado estadual, Adib Elias é um dos nomes mais experientes do MDB, partido ao qual está filiado a 47 anos. “Me filiei ao MDB em 1971, quando era médico residente no Rio de Janeiro e o governador era Chagas Freitas “, conta. Com a experiência de quem disputou – e perdeu–, uma convenção no PMDB para escolha do candidato a governador, Adib Elias diz que este é o momento do partido evitar o desgate de uma fissura. Em 2006, ele foi pré – candidato ao governo do Estado, e perdeu a convenção para Maguito Vilela. “Perdi, mas no meu discurso, preguei a união e apoiei a candidatura do Maguito”, recorda. Ao lado de outros prefeitos como Ernesto Roller (Formosa), Renato de Castro (Goianésia) e Paulo do Vale (Rio Verde), Adib não esconde a simpatia pela candidatura do senador Ronaldo Caiado. Segundo ele, o MDB não pode mais perder eleições, e por isto deve discutir a possibilidade de uma aliança com o DEM.
Sabtinado na Rádio 730 pelos jornalistas Kleber Ferreira, Eduardo Horário e Rubens Salomão, Adib defende critérios para que o deputado federal Daniel Vilela (MDB) e o senador Ronaldo Caiado façam o entendimento e saiam juntos na mesma chapa. Ele alerta que ninguém pode substimar a capacidade política do governo, e que o MDB não tem o direito de perder pela sexta vez a disputa pelo governo do Estado.
DEFINIÇÃO
Adib adverte que vários prefeitos e deputados querem uma definição do MDB antes da chamada janela partidária ( prazo legal para troca de partido) que acontece no dia 07 de abril. “um dos grandes políticos de Goiás, hoje, não estou jogando no futuro não. O maior deputado que já me ajudou na cidade de Catalão. Eu não tenho certeza se conseguiria ser o que o Daniel é em Brasília hoje, em termos de compreensão, em termos de entedimento e de respeitabilidade. Agora, ele está à frente do partido, a qual eu ajudei a colocá – lo e todos estes (prefeitos) ajudaram, para que? Ele precisa sentar e conversar”, cobra.
Diário da Manhã