Suspeitos de matar adolescente presos

Assassinato da jovem Andryele de Lima Teixeira aconteceu no dia 9 de julho de 2015


A Polícia Civil, através do Grupo de Investigação de Homicídios de Rio Verde, comandado pelo delegado Francisco Lipari Filho, desvendou um dos assassinatos mais violentos ocorridos na cidade este ano.

Após 32 dias de investigação, os agentes do GIH prenderam temporariamente no último dia 11 de agosto Naçoitan Bernardo Vilela, de 18 anos, e Diogo Alves Barbosa de 20, suspeitos de terem matado com muita crueldade a jovem Andryele de Lima Teixeira de 17 anos, no dia 9 de julho de 2015.

O corpo da jovem foi encontrado na Alameda Jardim, quadra 02, lote 01, Bairro Maranata, em Rio Verde, com várias perfurações e escoriações provocadas por golpes de faca, chutes e socos.

Segundo Lipari, foi apurado pelos Agentes de Polícia que antes de ser morta a vítima estava na casa de uma amiga, juntamente com Naçoitan, Diogo, a amiga, e um adolescente menor de idade, todos usando drogas e bebidas alcoólicas, quando ocorreu uma discussão entre Andryele e os dois suspeitos.

A investigação apontou ainda que durante o desentendimento, os dois jovens agrediram a vitima até ela desmaiar. Em seguida ela foi colocada em um Gol Vermelho, de um dos envolvidos, e levada para outro local onde recebeu várias estocadas, (pequenos cortes provocados apenas com a ponta de uma faca para provocar tortura).

Em seguida um dos suspeitos desferiu um golpe de faca no pescoço de Andryele, provocando definitivamente a morte dela.

“O que mais chamou a atenção dos policiais é a forma como os investigados mataram a vítima, usando muita violência”, disse o delegado.

A jovem era do Estado do Amazonas e residia na casa de uma tia em Rio Verde há seis meses.

Ainda segundo a Polícia Civil, Naçoitan tem passagens pela Polícia pelos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria, roubo a mão armada, desobediência e direção perigosa.

Diogo Alves tem antecedentes criminais pelos crimes de posse irregular de arma de fogo, direção perigosa e desobediência, lesão corporal dolosa, vias de fato e embriaguez ao volante.

Devido à periculosidade dos envolvidos, a Polícia Civil irá representar na justiça pela prisão preventiva dos envolvidos, para que eles fiquem mais tempo na cadeia até que sejam julgados e possivelmente condenados.

Em relação à amiga da vitima, dona da casa onde ocorreu a discussão que motivou o crime e o menor de idade que estava no local, ficou concluído na investigação que apesar de terem presenciado parte do crime eles não tiveram participação.

“Eles ficaram com medo de denunciar até porque foram ameaçados pelos autores”, concluiu o delegado.

Os agentes descobriram ainda que a vítima era bastante agressiva e tinha o costume de se envolver em brigas, inclusive já tentou matar uma pessoa usando uma arma de fogo.

Texto: Plantão Policial RV
Fotos: Conexão Policial

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