Serviços do Simve começam a ser suspensos

Rio Verde deve perder 40 policiais


Enquanto o governo estadual, oficialmente, aguarda a publicação do acórdão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que extingue o Serviço de Interesse Militar Voluntário (Simve), comandantes de batalhões e os próprios membros do programa já agem diante da inconstitucionalidade do projeto. Ontem, cerca de 90% dos 2.380 temporários não foram às ruas, diminuindo o efetivo da Polícia Militar (PM) em 16% e suspendendo programas como o Ronda do Quarteirão e o policiamento a pé e ciclístico.

A retirada se deu por diversos motivos, desde decisão dos próprios membros até ordens de comandantes de batalhões. Alguns voluntários foram retirados do policiamento ostensivo e lotados em funções administrativas, como nos batalhões e companhias do 5º Comando Regional da PM (CRPM), conforme documento ao qual OPOPULAR teve acesso. Além disso, aqueles lotados no Batalhão de Recobrimento de Operações (Rope) tiveram de devolver suas fardas, armas e identidades militares.

Uma ordem verbal do comando da PM chegou a ser dada para que todos os membros do Simve devolvessem suas armas e fardas até hoje, depois foi cancelada, mas alguns comandantes fizeram outra ordem específica. Apenas as armas foram devolvidas. Membros lotados na 34ª Companhia Independente também devolveram as fardas, como ocorreu com o Rope. A PM não se pronunciou sobre o assunto e os temporários seguem sem saber o que de fato devem fazer.

O Popular

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