Seis integrantes de quadrilha especializada na explosão de caixas eletrônicos são mortos

Grupo era comandado de dentro do presídio


Uma abordagem das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) na madrugada do último sábado (23/2) terminou com a morte de seis suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada na explosão de caixas eletrônicos. A polícia afirmou que os suspeitos estavam se preparando para explodir caixas de uma agência bancária de Goianira.

A ação mais uma vez contou com o compartilhamento de informações entre a Rotam e os policiais do Grupo Antirroubo a Bancos da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAB/Deic). Conforme as informações divulgadas pela polícia, quatro integrantes do grupo foram encontrados e atiraram contra os policiais,  que revidaram atingido os suspeitos que morreram no local.

Após o confronto com os quatro integrantes da quadrilha, a polícia encontrou três adolescentes ligados à organização criminosa. Segundo as informações repassadas, os rapazes confessaram a participação e contribuíram para que a polícia encontrasse o restante da quadrilha em uma casa no Jardim Dom Bosco, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital.

A polícia afirmou que ao chegar ao local indicado pelos adolescentes, dois suspeitos de integrarem à organização criminosa receberam os policiais com o tiros, mais uma vez os policiais revidaram e atingiram os suspeitos vieram a óbito. 

Comando dentro do presídio
Durante a abordagem que terminou com seis mortos, os policiais encontraram com o grupo seis armas de fogo, emulsões, explosivos e dois veículos roubados usados na explosão de caixas eletrônicos. Além do armamento e o material usado para explodir os caixas, apreendeu 10 quilos de cocaína, porções de maconha e uma balança de precisão.

O delegado do GAB, Samuel Moura, afirmou que o grupo era comandado de dentro do presídio por Francisco Marcos da Silva, que está preso desde janeiro pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Conforme o delegado, os suspeitos eram ligados a um grupo maior, mas não eram investigados por roubo a bancos que estão migrando do tráfico de drogas.

De acordo com o delegado, Francisco vai responder por associação criminosa e tentativa de roubo qualificado. Em relação aos menores apreendidos, eles foram liberados após prestar depoimento e vão ser investigados por ato infracional por porte ilegal de arma de fogo.

O Dia

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