Polícia apura se avião que caiu era usado para crimes

Avião tinha bomba para reabastecimento no ar. Piloto foi ouvido pelo delegado e disse que não conhecia o colombiano


A Polícia Civil de Rio Verde investiga a suspeita de que o avião monomotor que caiu na noite deste domingo em zona rural do município possa ter sido usado para práticas criminosas.

O delegado Danilo Fabiano, responsável pelo caso, levantou a hipótese ao constatar que havia dentro da aeronave dez galões vazios e uma bomba de combustível, indícios de que o avião poderia ser reabastecido em pleno ar.

Segundo o delegado, a prática, além de proibida é altamente arriscada, e normalmente é feita por quem quer escapar da vigilância dos aeroportos.

Foi encontrada também no avião uma máscara preta comumente utilizada em atividades ilícitas. Danilo Fabiano afirmou que será verificado ainda se o monomotor tinha autorização para voar à noite e se poderia estar sobrevoando a região.

A polícia pretende verificar antecedentes dos dois ocupantes da aeronave, um deles o colombiano Sebastian Arango Correa, que vive na Cidade do México e tem passaporte mexicano.

O piloto Marcelo Rodrigues, que sobreviveu ao acidente, foi ouvido há pouco pelo delegado e disse que não conhecia o colombiano. Ele afirmou que foi contratado para fazer a viagem de Jundiaí a Rio Verde e disse que os galões de combustível pertenciam ao passageiro.

A polícia aguarda agora a chegada de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Comissão Nacional de Investigação de Acidentes Aéreos (Cenipa), que investigarão as causas do acidente.

O Popular

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