Elas haviam acabado de passar o dinheiro falso a um comerciante

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Na tarde desta terça-feira, 23/04/19, um Agente de Polícia Civil se deparou com duas mulheres em atitude suspeita, e um senhor com comportamento estranho, como se procurasse por alguém. Diante da situação, seguiu as mulheres, as abordou e, após alguns questionamentos, confirmou ligação entre os três

O Agente de Polícia trafegava na Avenida Presidente Vargas, ao se deparar com duas mulheres correndo e um senhor em atitude estranha, parecendo procurar alguém ou algo. Assim sendo, decidiu abordar as mulheres, o que ocorreu já na Rua Abel Pereira de Castro, n. 1.587, Centro.

Ao indagar sobre o fato de elas estarem correndo e se conheciam o senhor que estava na Avenida Presidente Vargas, uma delas, T.R.S. 23 ANOS, relatou que compraram duas águas de côco e quatro vales-transporte do Senhor e que o pagaram com uma nota de R$ 100,00 (cem reais) proveniente de seu trabalho de manicure.

Assim sendo, o Agente de Polícia foi até o local onde estava o Senhor, na Avenida Presidente Vargas, esquina com Rua Geraldo Jaime, em frente a Loterias Boa Sorte, o identificou como D.A.J, (vítima) e o indagou se estava tudo bem, pois fora visto em atitude estranha, como se estivesse procurando por alguém.

Ao que a vítima respondeu que é vendedor ambulante e que vendeu duas águas de coco às mulheres L.B.A (28 ANOS) e T.R.S. (23 ANOS).

Contudo, não visualizou, devido à sua deficiente capacidade de visão, que a *nota seria falsa*, mas em ato contínuo ao recebimento da mesma, já tendo entregado o troco da compra, no valor de R$ 82,00 (OITENTA E DOIS REAIS), disse às mulheres que verificaria na Lotérica se a nota era falsa. Momento em que as mesmas saíram em disparada.

Os funcionários da Lotérica comunicaram à vítima que a nota era falsa.

Diante dos fatos, todos os envolvidos foram levados à 8.ª D.R.P., quando foi registrado A.P.F. contra as supostas autoras por crime de Moeda Falsa, conforme artigo 289, § 1.º, CP.