Família é presa suspeita de fazer churrasco para disfarçar tráfico de drogas, em Pontalina

As investigações apontaram que eles assavam carne todos os dias só para justificar o entra e sai de clientes. Polícia Civil apreendeu maconha, balança de precisão e cocaína no local


A Polícia Civil prendeu um jovem de 19 anos, a mãe dele, de 37, e um primo dele, de 20, suspeitos de traficar drogas em Pontalina, no centro de Goiás. As investigações apontaram que o trio fazia churrascos para despistar a venda de maconha e cocaína no local.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Patrick Carniel, os três admitiram os crimes em depoimento. Eles ainda não apresentaram advogados à Polícia Civil.

“Se chegassem policiais ali, eles diziam que aquelas pessoas estavam lá para o churrasco. As nossas investigações apontam que era todo dia. Estamos nesse caso há pelo menos 60 dias”, explicou o delegado.

As prisões foram feitas na casa da mãe, na quarta-feira (24). A Polícia Civil disse que ela não só compactuava com os crimes, mas cedia a casa para o tráfico, e que o filho e o sobrinho dela faziam as vendas.

A ação apreendeu maconha enterrada pelo quintal, escondida em panela e em um pote de arroz, além de crack, cocaína e uma balança de precisão.

Os policiais disseram que, só no tempo em que ficaram na casa para fazer as prisões e apreensões, seis pessoas apareceram com intuito de comprar as drogas. O churrasco era uma tentativa de justificar esse grande movimento de pessoas sem levantar suspeitas.

Segundo a Polícia Civil, eles foram levados para a Unidade Prisional de Pontalina. A previsão da corporação é indiciá-los por tráfico de drogas e associação criminosa, o que pode levar a uma pena de até 25 anos de prisão.

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