Casal que matou pintor irá a juri popular

Júri acontece hoje, 23 de fevereiro


Nesta terça-feira, 23, irá ocorrer o júri dos assassinos do pintor NEYTHON RODRIGO BORGES PEREIRA, assassinado no dia 5 de janeiro de 2014 no Parque Bandeirante em Rio Verde, Sudoeste Goiano.

Os réus, Luciano Santos da Silva e a esposa, Yara Lucia Oliveira Ramalho, são os acusados pelo assassinado e confessaram o crime.

Segundo os familiares a atuação da Polícia Civil neste caso foi fundamental. “Ficamos agradecidos a todos da Polícia Civil”, disse um dos familiares.

Segundo o advogado Claudenir Pereira de Sousa, tio da vítima, o Delegado Regional Danilo Fabiano Carvalho e Oliveira e Adelson Candeo Junior, delegado do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos, comandaram a investigação que resultou em uma resposta rápida e positiva.

Ele elogiou ainda os agentes e escrivães, José Junior, Valdivino e Claudinei, que em três dias elucidaram o crime obtendo a confissão dos criminosos.

Luciano e Yara Lucia foram presos pela Polícia Civil em sua casa, no Bairro Jardim Helena, em cumprimento de mandado de busca e apreensão.

O casal havia sido autuado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vitima.

Relembre o caso
Testemunhas informaram a Polícia Militar que Neython estaria estacionando uma moto quando se envolveu em um pequeno acidente, com uma mulher que conduzia outra motocicleta (Yara). A partir disso houve uma discussão e troca de palavrões.

A mulher saiu do local fazendo ameaças e em poucos minutos retornou e perguntou as pessoas que estavam em frente à casa se elas estavam a fim de confusão.

Após sair novamente conduzindo a moto, a mulher retornou em pouco tempo como passageira da motocicleta conduzida por um homem (Luciano) de estatura média, magro, cor negra, sem camisa, usando boné e armado.

Desesperada, a esposa de Neython entrou na frente dele como se fosse um escudo de proteção e pediu para que o tal homem não o matasse.

Uma testemunha que preferiu não se identificar disse que a cena foi de revolta e muita dor.

“Ela pedia desesperada que o marido não fosse morto, parece que pressentia que ele seria morto”, disse a testemunha.

A testemunha disse ainda que o homem recuou e disse que não ia atirar. Quando a esposa da vítima saiu da frente, ele efetuou os disparos.

Para o julgamento no Tribunal do Júri de Rio Verde, os familiares esperaram a condenação dos acusados.

Plantão Policial RV

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