Rio-verdense é destaque na Paraolimpíada

Rodrigo Parreira já tem duas medalhas na competição


Rodrigo Parreira garantiu a medalha de prata para o Brasil no salto em distância na classe T36. O brasileiro fez a marca de 5.62m, recorde paralímpico, e empatou com o australiano Brayden Davidson. Mas a segunda melhor marca do brasileiro foi pior: 5.55m contra 5.57m do rival. Davidson, portanto, ficou o ouro.

O bronze ficou com o ucraniano Roman Pavlyk, que saltou 5.61m.

— É uma responsabilidade muito grande carregar esta medalha. É uma honra ser um medahista olímpico — comentou Rodrigo.

Bronze surpreendente nos 100m rasos T36, para atletas com paralisia cerebral, o brasileiro chegou para o salto em distância com a melhor marca do ano. Conseguiu melhorar, mas não foi suficiente. Como critério de desempate, valeu a segunda marca dos atletas.

Muito emocionado, Rodrigo agradeceu ao técnico Leandro Garcia e aos torcedores pelo apoio:

— Ele (Leandro Garcia) me tirou do fundo do poço quando eu estava em dificuldade. Quero agradecer a ele pelo que fez por mim e vai fazer ainda muito mais.

Rio-verdense, Rodrigo foi diagnosticado com paralisia cerebral. Na época do diagnóstico, os médicos disseram que o bebê teria poucos dias de vida. Mas a família não desistiu e foi morar em Minas Gerais, em busca de tratamento. Desde os três anos de idade, o atleta faz tratamento médico de reabilitação motora e acompanhamento com uma fonoaudióloga.

O Globo

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