Noite de emoção

Estudantes de Jornalismo da Faculdade Objetivo apresentam ao público documentários e radionovela


Na noite desta última quarta-feira, 3, os alunos do 5° e 6° períodos do curso de Jornalismo, apresentaram ao público, no Auditório da Faculdade Objetivo, os resultados dos trabalhos desenvolvidos por eles, nas atividades práticas das disciplinas de Radiojornalismo e de Técnicas em Documentário. Os documentários e a radionovela, conquistaram aplausos de quem acompanhou as produções.

A radionovela, batizada de Igrejinha da Serra, reconta a famosa história que, grande parte dos moradores da cidade e da região conhecem. A letra de uma música, da dupla sertaneja Duduca e Dalvan, diz que "um casal de namorados que se amavam demais", porém "o casamento dos dois era contra seus pais." Até aí, a produção dos acadêmicos segue o fato real, mas com um final e certos detalhes bem diferentes, sem falar no bom humor, que é um caso a parte. Na realidade, o casal vai para uma igreja, juntos se envenenam e morrem. Em uma carta, a moça explica que o motivo da dura escolha, foi o amor impossível e dificultado, por quem mais deveria ter dado apoio. No trabalho dos alunos, o casal toma um comprimido, mas o resultado foi um futuro de incansáveis idas ao banheiro, já que o remédio, afetou os intestinos dos apaixonados.

Desde o início do semestre, a turma, divida em grupos, escolheu um determinado tema, pesquisaram, e trabalharam em um curta documentário social, incluindo planejamento, produção, gravação e edição do material.

Bento Júnior, Pedro Lampert, Marcos Paulo dos Santos e Ellen Nascimento, produziram o documentário E a Cobra Fumou: Memórias de um Pracinha, que conta a história de um brasileiro, que participou da Segunda Gerra Mundial. "Esse é um assunto muito pouco discutido e divulgado no nosso país", acredita ele. "Veja os EUA, por exemplo, lá, são feitos vários filmes e documentários sobre os heróis de guerra americanos", justifica a escolha do tema.

Mostrar como vivem crianças à margem da sociedade é o objetivo do documentário Sonhos: A Esperança de Crianças Carentes, que ainda retratou a infância de maneira divertida. O curta, planejado por Amanda Morais, Bruna Senra, Paola Barberis e Andriéli Santos, teve como protagonistas Jonathan, Larissa, Lorena, Erick e Victória, que descreveram o que eles pensam para o futuro, seus sonhos e que profissão querem seguir.

Já o documentário Cotas Pra Quê?, produzido por Sarah Rocha, Luan Barbosa, Paulo Teles, Karlla de Oliveira e Valdinéia Barros, mostra a diversidade de opiniões quanto ao sistema de cotas. Estudantes e professores debatem sobre a política de ações afirmativas no Brasil e se é realmente inclusivo ou uma maneira de esconder o verdadeiro problema no país: a precária realidade da educação básica brasileira.

No trabalho de Angéllytha Cruvinel, Bruna Pedrosa e Danielle Juliath, intitulado Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, profissionais de comunicação descrevem em seus depoimentos, a censura no cotidiano da profissão, a opressão vivida em formas memoráveis e como cada um conseguiu, e consegue, passar por essa prova de fogo.

O documentário A Vida em um Jogo, produzido por Paloma Morais, Jéssica Mendes e Amanda Patriota, retrata a realidade dos jogadores de basquete em cadeiras de rodas de Rio Verde. A obra mostra as dificuldades enfrentadas pelos praticantes, em relação a falta de incentivo no esporte, e também os preconceitos que sofrem no dia a dia por causa da deficiência física, mostrando também que o esporte foi a superação na vida dos jogadores.

"A prática e a visualização do resultado através de disciplinas como estas é ideal para deixar cada vez mais o aluno preparado para o mercado, e assim torná-lo um aluno capacitado e experiente para as tarefas profissionais", afirma a professora Camila Paes, orientadora dos trabalhos.

A coordenadora de Jornalismo, destacou a importância dos trabalhos produzidos como suporte primordial no processo de aprendizagem dos alunos, em que o documentário, é um gênero essencial do curso. "Os alunos conseguiram, com a produção dos documentários experimentar o 'ser repórter', estruturando, por meio de bons personagens, boas imagens e frases de efeito, um maravilhoso documento audiovisual. A radionovela foi também uma produção fantástica, pois os aproximou ainda mais da linguagem radiofônica", disse.

Assessoria de Comunicação – Faculdade Objetivo

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