Filarmônica de Goiás já é reconhecida em todo o País

Orquestra já se apresentou por diversas cidades e festivais do Brasil


A Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) foi criada em janeiro de 2012 como instrumento de difusão de obras musicais, escritas especificamente para orquestra de câmara, formada por músicos da antiga Orquestra de Câmara Goyazes. “A OFG já é reconhecida em todo o Brasil como uma das grandes orquestras do País pelo trabalho sério que vem desenvolvendo no que tange à qualidade de seus músicos e sua temporada de concertos. Em Goiás, ela já é a “queridinha” do público médio de 1 mil pessoas que acompanham, semanalmente, as atividades da orquestra”, destaca a superintendente da OFG, Ana Elisa Santos.

Nesses quase três anos de existência, foram realizadas apresentações em diversas cidades e festivais musicais do Brasil: Festival Vale do Café (RJ); Festival Internacional de Juiz de Fora (MG); Canto da Primavera (Pirenópolis) e Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica), na cidade de Goiás. Os ensaios da OFG acontecem diariamente, de segunda-feira a sábado, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, das 9 às 12h20.

Temporada anual da Orquestra Filarmônica de Goiás
Com a extinção da Orquestra Goyazes, em dezembro de 2011, o maestro Eliseu Ferreira passou a assinar a direção artística da nova Orquestra Filarmônica de Goiás, juntamente com o regente titular Alessandro Borgomanero, apresentando, pela primeira vez na história do Estado de Goiás, uma programação anual de concertos. Na temporada 2012, destacaram-se instrumentistas e regentes convidados de renome nacional e internacional, como Emmanuele Baldini, Johannes Gramsch, Fábio Cury, Laércio Diniz, Eduardo Monteiro, Luiz Garcia, Neil Thomson, Albrecht Breuninger e Ângelo Dias.

A partir de 2012, a Orquestra Filarmônica de Goiás tornou-se realidade, com uma programação anual de excelência, que deverá continuar nos próximos anos, demonstrando o profissionalismo e a capacidade dos talentos musicais. “A temporada de concertos da OFG é elaborada pelo seu diretor artístico e regente titular, o maestro inglês Neil Thomson que, por sua vez, programa os espetáculos com o maior número de artistas convidados, de todas as partes do mundo, entre regentes e instrumentistas, para executarem, junto à orquestra, um repertório que transita desde o período barroco até o moderno”, salienta Ana Elisa.

Direção artística e regência
A Orquestra Filarmônica de Goiás, em seu terceiro ano de reformulações, traz para a direção artística e regência titular o maestro britânico Neil Thomson, experiente professor de regência em escolas de música comoo Royal College of Music de Londres, com currículo recheado de premiações e passagens ilustres pelas grandes orquestras europeias.

Neil Thomson vem estabelecer o critério de excelência musical em Goiás. A sua contribuição é decisiva para a consolidação artística da Filarmônica, dando continuidade em seu crescimento qualitativo e atuação no cenário nacional e internacional da música de concerto. “O foco de todas as temporadas de concertos da OFG é a democratização do acesso da grande arte a todos e a desmistificação do conceito de música clássica para poucos”, lembra Elisa Santos. Foram programadas mais de 30 apresentações nos principais teatros de Goiânia, contando com a participação de artistas convidados, concertos didáticos, concertos nos bairros mais afastados eturnês nacional e no interior do Estado, além de concursos, workshops etc.

Temporada 2014
Em 2014, a Orquestra Filarmônica de Goiás estreia em sua primeira Turnê Nacional, apresentando ao público obras essenciais do repertório sinfônico. A programação anual segue com as séries Quinta Clássica, Concertos para a Juventude, Filarmônica no Sesi, Concertos de Câmara, Concertos Didáticos e Ensaios Abertos, Orquestra nos Bairros, além da 2ª Turnê Estadual, do 3º Workshop Internacional de Regência Orquestral e do 2º Concurso Jovens Solistas. “A temporada anual de concertos é elaborada a partir da participação de regentes e solistas de renome internacional. São esses músicos experientes, convidados frequentes dos palcos mais badalados do mundo que promovem o intercâmbio e o enriquecimento cultural da programação da orquestra. Neste ano de 2014, receberemos cerca de 30 artistas convidados”, sintetiza Ana Elisa Santos.

Além da presença de Neil Thomson na direção artística e regência titular, a Filarmônica de Goiás receberá durante todo o ano de 2014 artistas de renome internacional no segmento da música erudita, como José Feghali, Arnaldo Cohen, Ian Parker, Fábio Zanon, Ittai Shapira, Aylton Escobar, David Rabinovich, Washington Barella, Luiz Filip, Jean Louis Steuerman, Pablo Rossi e Cláudio Cruz. “A partir das próximas temporadas, intensificaremos ainda mais o intercâmbio cultural com outros países e esperamos realizar a nossa primeira Turnê Internacional”, anuncia Ana Elisa. A programação da OFG/2014, que vai até o dia 18 de dezembro, está no site do Centro Cultural Oscar Niemeyer.

Seleção para integrar a OFG
Para a seleção do corpo instrumentista da orquestra, a banca examinadora, composta por regentes e músicos experientes, leva em consideração a formação acadêmica dos candidatos, bem como a execução técnica e a interpretação musical do repertório exigido para a audição presencial. “Através de um processo seletivo, que consiste no envio de currículo, gravação em áudio e vídeo e, ainda, audição presencial com repertório pré-definido pela orquestra, os músicos vêm de todas as partes do Brasil para tentarem uma vaga e integrarem o corpo instrumentista da OFG”, explica a superintendente da OFG.

Atualmente, a OFG conta com a participação de 52 músicos com sólida formação acadêmica e vasta experiência em performance musical do instrumento.Atualmente, a orquestra é financiada em sua totalidade pelo Governo do Estado e existe, a partir de 2015, a possibilidade de transferência da gestão para uma Organização Social com certificação em Cultura pelo Estado de Goiás.

A maioria dos músicos da Orquestra Filarmônica de Goiás já brilhou em palcos nacionais e internacionais. “Nós temos mais de 10 ex-alunos da academia da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em nosso corpo instrumentista, bem como ex-integrantes da Orquestra Sinfônica Brasileira e outras orquestras importantes do Brasil e do exterior. Os músicos da orquestra são frequentemente aceitos nos principais festivais de música e convidados a integrarem os mais variados corpos artísticos”, pontua Ana Elisa Santos.

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