Escrito Filadelfo Borges lança novo livro

Lançamento de “Valem alguma coisa estas páginas?” aconteceu na semana passada


Aconteceu na última quinta-feira, dia 28, no auditório Kleber Reis Costa, o lançamento do mais recente livro do escrito Filadelfo Borges.
 
O livro "Valem Alguma Coisa Estas Páginas?" do Escritor Filadelfo Borges de Lima, é a mais recente obra literária dentre as 17 já escritas, pelo autor. A obra reúne crônicas e contos.

Biografia
Nascido em Jataí, dia 31.7.1944, é o segundo dos cinco filhos do comerciante Joaquim Borges de Oliveira (1916-1989) e de Maria Clara de Oliveira (1923), do lar.
Fez os estudos básicos na cidade natal, em Serranópolis(Go), em Alto Araguaia(MT) e concluiu Técnico de Contabilidade em Rio Verde, onde iniciou o curso superior de Letras, não o concluindo. Lê espanhol.

Do lado paterno é neto de Higino Antônio Borges e Cornélia Maria de Oliveira; do lado da mãe, de Philadelfo Alves de Lima e Ana Isabel. Quando seus pais o geraram, a família residia na Fazenda Moranga, dos seus avós maternos, nas vizinhanças da cidade de Serranópolis, emancipada de Jataí no ano de 1958.

Nascido nesta, como já foi dito, em tal propriedade a família viveu até 1950, quando passou a Jataí, onde foi criado. Balconista na empresa paterna, não abraçou o comércio. Fez-se radialista da “Difusora de Jataí” e a representou na bancada da imprensa da Assembléia Legislativa do Estado, no ano de 1965. Nessa emissora foi sonoplasta, locutor de noticiário, repórter e, por um período muito efêmero, corretor de publicidade.

Ao tempo em que trabalhava na Assembléia, foi repórter do “Diário do Oeste”, de Goiânia. Contratado, posteriormente, pela Assembléia Legislativa e depois pela Secretaria de Estado da Administração, nas duas oportunidades puseram-no à disposição do Colégio Estadual Nestório Ribeiro(Jataí).

Em 1968 viu-se aprovado em concurso público para exator(coletor), nomeado em 1970. Serviu ao Fisco sob obediência das delegacias de Jataí, Rio Verde, São Simão, Porangatu. Foi esse emprego que o levou, em 1973, para Rio Verde, transferido de lotação(Baliza) e de local de trabalho(coletoria de Serranópolis).

Aposentou-se no ano 2000. Foi supervisor fiscal na Delegacia de Rio Verde e se envolveu, intensamente, na política classista. É recordista de mandato de conselheiro da Associação dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás – Affego. São sete gestões e mais uma no extinto Conselho de Administração do Sindifisco. Presidiu e secretariou o referido colegiado da Affego.

Por alguns anos, projetou-se no Estado por um meio inédito: escrevendo, constantemente, para “Cartas do Leitor” de jornais de Goiânia, quase sempre para “O Popular”, no qual, eventualmente, assinava crônicas. Era a vocação do jornalista que se tornou fiscal de tributos. Teve rápida passagem na equipe esportiva da “Difusora de Rio Verde”, na segunda metade da década de 70, e escreveu algumas crônicas para a essa rádio.

Muitos anos depois, em 2000, por alguns meses produziu e apresentou crônicas na emissora “97-FM”, com a finalidade de render homenagens a vultos rio-verdenses. Durante duas décadas circulou, em Rio Verde, o semanário “O Mercador”, e Filadelfo foi um dos seus colaboradores, com coluna semanal. Atualmente assina “Para ficar na memória”, coluna de crônicas do semanário “Tribuna do Sudoeste”, de Rio Verde. Escreve para “Tribuna Fiscal”, publicação da Affego.

Militou na política estudantil em Jataí e em Rio Verde, ocupando os cargos de segundo e primeiro tesoureiro, vice-presidente, presidente e orador de grêmios e centro cívico. O último foi o de orador do “Centro Cívico Abel Pereira de Castro”, do “Colégio Estadual Martins Borges”, de Rio Verde, depois de presidi-lo. Colaborou, eventualmente, com “Folha do Sudoeste”, de Jataí. Também o fez na política partidária, compondo o diretório regional de Goiás do Partido dos Trabalhadores e, no município, a Executiva dessa agremiação, da qual se confessa eleitor fiel.

Em 1969 foi secretário da Prefeitura de Serranópolis. No ano 2000, secretário da Cultura e Esporte do município de Rio Verde.

Iniciou-se, em abril de 1976, na “Loja Maçônica Estrela Rio-verdense”, e no seu seio ocupou todos os cargos de relevo, menos o de venerável(três ou quatro mandatos de orador). Em 2005 essa Loja o escolheu, a seu pedido, Mestre de Cerimônias. Grau 30, foi deputado junto à Assembléia Legislativa Estadual do Grande Oriente do Estado de Goiás(participou da Mesa Diretora), com sede em Goiânia, e junto à Assembléia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil, sediada em Brasília. Anos antes fora delegado-adjunto do Grão-Mestre Estadual do Grande Oriente do Estado de Goiás, na jurisdição da “Estrela Rio-verdense”. Integrou e depois presidiu a Fundação Municipal de Cultura(Rio Verde) e liderou a criação da “Academia Rio-Verdense de Letras, Artes e Ofícios”, da qual foi o primeiro presidente, cargo que ocupou três vezes. Desse sodalício é titular da Cadeira 1, que tem por patrono César da Cunha Bastos.

Sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, é citado em “Estudos Literários de Escritores Goianos”, de Mário Ribeiro Martins, e “Dicionário do Escritor Goiano”, de José Mendonça Teles. Seu nome está inscrito no “Memorial da Cidade”, situado à Avenida João Belo, Rio Verde, e gravou depoimento para o “Memorial J.K.”, de Jataí.

De lar agnóstico, tornou-se católico-romano, por influências recebidas nas duas escolas de padre em que estudou, na sua cidade natal(escola desaparecida há muitos anos) e na mato-grossense Alto Araguaia. No início da década de 60 fez-se membro, em Jataí, que é centro da diocese católica do sudoeste de Goiás, da “Liga Católica Jesus, Maria e José”, da “Congregação Mariana” e da “Sociedade São Vicente de Paula”. Logo se afastou dessa igreja e, no ano de 1980, com a esposa se converteu ao protestantismo, agregando-se à Primeira Igreja Presbiteriana de Rio ( da qual se elegeu diácono), filiada à Igreja Presbiteriana do Brasil. Foi vice-presidente e presidente do “Trabalho Masculino do Presbitério do Sudoeste Goiano”, na primeira metade da década de oitenta. Por essa época tornou-se gideão internacional. Esse comprometimento representou retorno à igreja da infância, porque sua primeira experiência na área, levado por tias protestantes, foi o presbiterianismo. Deprimido por causa de questionamentos doutrinários, desligou-se da comunhão. Em 2006 aceitou a doutrina kardecista, mas não pertence a nenhuma sociedade religiosa organizada.

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