Brincadeiras antigas

O jornalista Fábio Trancolin conta um pouco da história de Rio Verde em crônicas


Outrora, não tínhamos tantos brinquedos e, as crianças inventavam, usavam a criatividade. As brincadeiras antigas para crianças mais famosas eram: Amarelinha, bolinha de gude, cantigas de roda, esconde-esconde, roda pião, pipae muitas outras… Tudo isso fazia parte do cotidiano da criançada e, assim elas se divertiam por horas e dias. Hoje em dia, falam-se muito que as crianças, não brincam mais como antigamente, as brincadeiras foram sendo substituídas por videogames, computadores e celulares. Mas o que tem de tão especial tem nas brincadeiras do passado? O que merece ser resgatado deste tempo? Será que é possível adaptarmos as brincadeiras de antigamente, aos dias de hoje?

Há um passado no meu presente. Um sol bem quente, lá no meu quintal. Bola de meia, bola de gude...  A satisfação de empurrar um pneu descalço, sem camisa, lá ia ladeira abaixo, dando uns “tapas” nele e, com a boca imitando o som de caminhão... Um toco, uma latinha de sardinha e o “trator de esteira” pronto, era um brinquedo. Carretel, vela, palito de picolé e elástico outro “tratorzinho” deslizava no vai e vem.  

No mundo virtual, conectado e globalizado da internet. No toque nos celulares e tablets, o mundo em suas mãos. As crianças nascem quase que conectadas, antes de falar ou andar, o dedinho desliza na tela do celular.  Pesquisas apontam que elas estão cada vez mais conectadas, estudos mostram que as crianças e os adolescentes que nasceram após os anos 90, 90% têm celular, isso quer dizer que de cada 10 adolescentes nove tem celular. Nos recreios das escolas, estão todos conectados, correr nem pensar, geração de cabeça baixa, ou “geração cansada...”

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