Pedofilia na intenet

Caroline Arcari comenta sobre educação sexual dentro da família


Tendo como principal meio de divulgação a Internet, a pedofilia movimenta milhões de dólares por ano e expõe milhares de crianças indefesas a abusos. Em 1999, estima-se que o lucro do mercado da pedofilia foi de um bilhão de dólares. Em 2000, a Interpol já havia chegado ao número de cinco bilhões de dólares. Em 2005, já eram 20 bilhões e, se as redes não forem interrompidas, a previsão é de que em 2015 o comércio da pornografia supere o tráfico de armas. De 2000 a 2007, foi constatado aumento de 1.500% na pornografia infantil. De acordo com o artigo 227 da Constituição Federal, “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Assim, a conscientização de internautas (usuários da Internet), políticos (responsáveis pela Legislação do País), dos pais e da sociedade é o primeiro passo para combater a ação criminosa através da Internet. O site da campanha de combate à pedofilia na internet disponibiliza informações para procedimento de denúncia e algumas orientações de prevenção, dirigidas aos pais:

1.    Mantenha o computador em uma área comum da casa. Não deixe no quarto da criança usuária da Internet por ser diferente de um móvel ou de um livro;

2.    Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas;

3.    Navegue algum tempo com a criança internauta. Da mesma forma que você ensina sobre o mundo real, guie-o no mundo virtual;

4.    Aprenda sobre os serviços utilizados pela criança, observe suas atividades na Internet. Caso encontrem algum material ofensivo, explique o porquê da ofensa e o que pretende fazer sobre o fato;

5.    Denuncie qualquer atividade suspeita. Encoraje a criança a relatar atividades suspeitas, ou material indevido recebido;

6.    Caso suspeite que alguém on-line está fazendo algo ilegal, denuncie-o às autoridades policiais ou ao site ww.censura.com.br;

7.    Estabeleça regras razoáveis para a criança. Discuta com ela as regras de uso da Internet, coloque-as junto ao computador e observe se são seguidas;

8.    Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Encontre um que se ajuste às regras previamente estabelecidas.

9.    Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na Internet, por exemplo, nome, endereço, telefone, escola e o e-mail em locais públicos, como salas de bate-papo. É a versão moderna do “nunca fale com estranhos”. Recomende que a criança utilize apelidos, prática comum na Internet e uma maneira de proteger informações pessoais.

10.    Conheça os amigos virtuais da criança. É possível estabelecer relações humanas benéficas e duradouras na Internet. Contudo, há muitas pessoas com más intenções, que tentarão levar vantagem sobre a criança.

Aprenda mais sobre a Internet. Peça para a criança ensinar a você o que sabe e navegue de vez em quando. Mais informações: www.censura.com.br

Por Caroline Arcari - Disponível em www.edusex.com.br

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