Educar sem bater

Caroline Arcari fala sobre educação para os leitores do Rio Verde Agora


Alguma vez você já se deparou com a afirmação: “essa criança precisa de umas boas palmadas” ou “um tapinha não mata ninguém”?

Embora algumas pessoas acreditem que bater na criança pode ser uma opção eficaz para manter a disciplina, novos estudos e a experiência de psicólogos, pedagogos e outros profissionais nos mostram que a famosa palmada pode trazer conseqüências ruins tanto para a criança que a recebe, quanto para os pais.

Mas por que bater na criança não resolve?   
•    porque qualquer forma de bater em criança ou adolescente é punição corporal, e isto é violência;

•    porque punição corporal ensina à criança que a solução de conflitos pode e deve ser obtida recorrendo à violência;


•    porque para ser castigo, a punição corporal implica necessariamente em causar dor física na criança;

•    porque mostra que o adulto perdeu a autoridade e só consegue controlar a criança provocando dor física;

•    porque educar batendo é uma prática não defendida hoje nem mesmo para animais;

•    porque a palmada pode resolver o problema de imediato, mas a longo prazo ela não funciona. Normalmente a criança volta a fazer errado, porque não entendeu de fato como agir corretamente. E isso, ela só vai entender através da conversa e do exemplo dos adultos;

•    porque existem várias outras maneiras de educar e repreender a criança, que não necessitem de agressões verbais ou corporais;

•    porque as crianças educadas com palmadas são mais agressivas, têm mais dificuldade de socialização e até de aprendizagem.

Desse modo, vale repensar os valores educativos que as famílias estão reproduzindo.

Por Caroline Arcari - Disponível em www.edusex.com.br

Compartilhe

Comente: Educar sem bater