Sucesso com eqüinos depende de paciência

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Com a proposta de orientar o visitante como deve ser a relação de troca entre o animal e o proprietário, os cuidados na hora do amansamento e como despertar a confiança do cavalo para os comandos, a TECNOSHOW COMIGO realiza nos dias 8 e 9 de abril, das 10h30 às 11h30, no Redondel da área de Dinâmicas de Pecuária, a Doma Racional de Equino. A atividade é desenvolvida pelo médico veterinário Leonardo Feitosa.

Segundo o palestrante, o segredo da doma racional está na paciência com o animal. “É preciso ir se aproximando aos poucos e mostrar ao equino que o domador não é um predador. O animal arisco, chucro está sempre com os instintos aflorados e a qualquer sinal de perigo, ele se esquiva. Então, toda a aproximação deve ser com cuidado, com carinho”, reforça.

Processo
Antes de iniciar o processo de amansamento do equino, o proprietário precisa conhecer as características da raça e entender a história do animal – se já apresentou problemas, se é difícil de aproximação, entre outros. Com esse conhecimento, o domador ou o próprio proprietário terão mais chances de alcançar resultados satisfatórios com a doma racional. Leonardo orienta que, além da paciência, são necessários cuidados com o tratamento, ou seja, com o contato sem qualquer tipo de violência, e respeitar o espaço do equino.

O médico veterinário explica ainda que é preciso entender os sinais que o cavalo emite. “Por exemplo, quando ele está arisco e atento, a cabeça fica erguida, observando o que ocorre ao redor. É um sinal também de mostrar quem manda no lugar, a tal da hierarquia. Quando o domador consegue se aproximar, o cavalo já começa a conversar, abaixando a cabeça e permitindo o contato”. O proprietário e o ‘amansador’ podem utilizar de ferramentas, como cordas, que servem como extensão do corpo na hora do contato. “Assim é possível ir chegando até o animal para mostrar que não há perigo, que o homem não é o predador”, diz.

Quando o equino já permite o tato, o ideal é acariciar o animal, mostrando a relação entre homem e cavalo. Leonardo Feitosa afirma ainda que após perceber que o animal está mais dócil, o certo é deixá-lo descansar e ficar próximo, até mesmo de costas. “Ele vai perceber que o domador não oferece perigo e que, realmente, quer mesmo é a aproximação”, ressalta.

MAC Assessoria de Imprensa