Tecnoshow 2014: Conhecimento equilibra perdas e ganhos da lavoura

Prejuízos na safra de soja por causa da seca podem ser apaziguados com medidas apresentadas durante a TECNOSHOW COMIGO


A seca meteorológica marcou a última safra de soja em Goiás, gerando alguns prejuízos para as lavouras. 2014 teve o início de ano mais seco em mais de uma década, segundo a Sectec (Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia). Diante da situação, a 13ª edição da TECNOSHOW COMIGO vem atuar diretamente no auxílio ao produtor, por meio da disponibilização de conhecimento e tecnologias que permitem um maior equilíbrio dessas perdas e ganhos.  

De acordo com Dourivan Cruvinel de Souza, vice-presidente administrativo financeiro da COMIGO, o produtor precisa avaliar a produção sem se restringir a um único ano, mas analisando como um todo, levando em consideração o que vem sendo conquistado ao longo do tempo. Diante desse balanço, é patente o desenvolvimento da sojicultura, que é hoje a principal frente de exportações do agronegócio brasileiro – só em 2013 foram mais de 40 milhões de toneladas do grão exportadas do País.

Entretanto, todo o cuidado é pouco quando o assunto é o bolso do agricultor. O vice-presidente da cooperativa explica que o produtor precisa se atualizar sempre e tomar os devidos procedimentos que permitam minimizar os problemas causados por possíveis mudanças climáticas. “Se o produtor tem uma terra corrigida, boas variedades, adubação bem feita e maquinário adequado, a chance de que ele se saia melhor é muito maior”, afirma. “E isso tudo a TECNOSHOW pode oferecer.”

Segundo Cruvinel, foi estimada uma queda entre 10 e 15% na produção do grão no Estado e uma perda de 3 milhões de sacas, garantindo um total de 25 milhões de sacas colhidas. Por menor que pareça, o valor é significativo ao produtor. Entre os fatores que ocasionaram a queda, além da seca, estão também os problemas com lagartas e ferrugem.

O vice-presidente da cooperativa frisa que nem todo agricultor foi prejudicado, já que a seca não atingiu todas as regiões de Goiás. “Enquanto alguns produtores colheram 10 sacas por hectare, outros colheram 60.” Como exemplo, ele cita o caso do agricultor Sergio Nogueira, cooperado da COMIGO, que não teve nenhuma alteração em sua colheita devido à seca. “O Sergio foi um dos sortudos, mas outros tiveram alguns problemas”, brinca Cruvinel, acrescentando que para os que precisaram recuperar parte das perdas, uma boa opção de cultivo é sempre o milho safrinha. Outra alternativa que garante a segurança do produtor são as opções de crédito oferecidas no mercado. “Mas o importante é o agricultor ter conhecimento e trabalhar sempre com as melhores variedades, assim aumenta suas chances de sucesso”, conclui.

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