Sicredi espera crescer 25% em 2015

Sicredi Brasil Central anuncio de balanço positivo de 2014 e espera mais crescimento com abertura de 20 novas unidades de atendimento até o final deste ano


Em tempos de crise econômica qualquer crédito recebido é motivo de comemoração. Nesse aspecto, as instituições financeiras cooperativas de credito são ótima opção, por dividir com seus associados os resultados da operação, de acordo com a participação e movimentação de cada um junto à instituição. A Central Sicredi Brasil Central, acaba de fechar seu balanço de 2014 com a marca de R$ 76 milhões em sobras. O fechamento, que superou as expectativas da cooperativa, tem previsão ainda mais otimista para 2015, com a projeção de um aumento de 25% desse montante e a abertura de 20 novas unidades de atendimento em Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, até o final do ano. Atualmente a Central possui mais de 70 unidades que são equivalentes às agências bancárias distribuídas nesses locais.

O CEO do Banco Sicredi, Edson Nassar, que esteve em Goiânia na última sexta-feira (20) onde participou de assembleia com associados e encontro com lideranças empresariais goianas, comentou sobre a importância não apenas dos resultados apresentados, mas da significativa representatividade do Sicredi no Centro-Oeste que vem crescendo. “Se considerarmos que em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, o sistema Sicredi de cooperativismo já está presente há mais de 100 anos, e aqui no Centro-Oeste nossa Central tem apenas 25 anos, somos jovens. Por isso estamos apostando muito nessa região e com a certeza de mais crescimento”, explica o CEO.
 
O sistema cooperativo de crédito tem crescido acima da média dos bancos, decorrente principalmente da busca por diferentes alternativas para a administração dos recursos financeiros, avalia o presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira. Hoje, a taxa média do Sicredi para empréstimo pessoal é de 2.21% ao mês, enquanto a dos bancos é de 6.02%, o que, segundo Celso se reflete positivamente para os associados na medida em que, com uma taxa mais competitiva, o cliente tem mais economia. “Apoiamos as que as pessoas tenham alternativa ao apenas deixarem seus recursos em bancos convencionais, logo o dinheiro continua em seus bolsos”. Além disso, o sócio da cooperativa participa da decisão da destinação dos seus resultados. “Sendo dono, as sobras, ou seja, os dividendos das operações, são disponibilizados em assembleias onde é decidido se voltam para eles conforme a sua utilização”, explica Celso.

“Ainda temos um longo caminho a trilhar no que diz respeito ao cooperativismo, ainda mais se nos compararmos a países como a Holanda, Canadá e Alemanha. Entre os maiores desafios que temos é se manter no mercado capitalista, sendo competitivos mas conseguindo manter nosso diferencial, tornando possível a inclusão de cada vez mais pessoas e empresas”, completa Celso sobre o cooperativismo no Brasil.

Kasane Comunicação

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