Produtores goianos otimistas com a safra de soja

Fazendas no Sudoeste do Estado esperam ultrapassar a produtividade de 60 sacas por hectare neste ano


A colheita da safra 2016/2017 promete ser a melhor dos últimos anos para produtores de soja no sudoeste goiano. Em duas propriedades da região visitadas pela reportagem a expectativa é que a produtividade supere 60 sacas por hectare.

Localizada em Montividiu, a Fazenda São José tem sua área de 2.450 hectares com 70% de soja convencional e 30% de soja transgênica. A propriedade é conduzida por Fernando Santos, terceira geração da família à frente dos negócios. Ele conta com ajuda do avô, Wilmo Orlando. Em meio ao ínicio da colheita, os produtores acreditam que possam alcançar a produtividade entre 75 e 80 sacas por hectare.

“O ano foi perfeito na região, choveu muito e isso ajudou o grão a se desenvolver”, destaca Fernando, adiantando que na próxima safra de soja a propriedade irá trabalhar com 100% de soja convencional. “Esse tipo de soja é mais barato de ser produzido e tem uma boa rentabilidade”.

Toda a produção foi comercializada por R$ 80/saca para a Gavilon. De acordo com os produtores a empresa deve exportar quase toda a produção para a Europa, via porto de Paranaguá. Apenas uma pequena parte deve abastecer o mercado interno.

A expectativa também é boa para o milho safrinha, principalmente após um 2016 difícil, quando os grãos foram vendidos a bons preços mas mais da metade da produtividade da fazenda foi perdida, em decorrência da seca. Eles irão plantar cerca de 2.300 hectares e esperam alcançar a produtividade de 70 sacas/ha. Mais da metade da área plantada deve ser com milho pipoca. “O milho pipoca deve ter um bom mercado, principalmente com a maioria dos produtores focando apenas em milho convencional”, acrescenta Fernando.

Na região de Rio Verde, a família Schwening tem expectativa de produzir 66 sacas de soja trangênica por hectare, adianta Felipe Schwening. A produção é feita em três fazendas, alcançando uma área total de 3.100 ha. A Fazenda Pai Manoel, única pertecente a família Schwening, responde por 1.700 hectares. Os demais 1.400 são arrendados.

Ambas as fazendas fazem parte do grupo de 100 propriedades que estão testando a plataforma digital Climate/FieldView, da Monsanto, apresentada nesta semana.

Fonte: Portal DBO

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