Palestra sobre HIV/Aids reúne população de Santa Helena

Evento aconteceu ontem, 5, no Hurso


Em sua maioria, as palestras e encontros sobre HIV/Aids focam na explanação dos conceitos, métodos de prevenção e tratamento da doença. Já a palestra realizada no dia 05 de dezembro na O.S. Pró-Saúde/Hospital de Urgência da Região Sudoeste, além de contemplar os temas básicos, deu enfoque maior na legislação que rege os grupos de discriminação e os direitos e obrigações do soropositivo, ministrada pela enfermeira Thaís Borges Camargo.

Pela Constituição brasileira os portadores do HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos, e alguns específicos aos soropositivos, como: direito à informações sobre sua condição; direito à assistência e tratamento sem restrições; não ser submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação; direito à participação em todos os aspectos da vida social, etc.

Dentre os participantes da palestra estavam cidadãos da cidade de Santa Helena de Goiás, servidores públicos municipais das secretarias de Promoção Social, Educação e Saúde, e os próprios colaboradores do HURSO. “Aproveitamos a presença de profissionais de várias áreas e cidadãos influentes na sociedade para disseminar os direitos do soropositivo, a fim de eliminar o preconceito e dar condições do convívio social para os soropositivos”, afirma Thaís.

Números
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a epidemia de aids no Brasil é considerada como concentrada porque, apesar de uma prevalência do HIV baixa, na população em geral (0,4%), em alguns grupos prioritários - homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas – ela pode ser maior que 10%. A taxa de detecção tem se apresentado estável, nos últimos anos, em torno de 20 casos de aids a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano.

O coeficiente de mortalidade por AIDS vem reduzindo no Brasil nos últimos 10 anos. Em 2003, era de 6,4 casos por cada 100 mil habitantes, caindo 5,5 por 100 mil habitantes em 2012. Entretanto, esta tendência não é observada nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam aumento ao longo deste período. Do total de óbitos por aids no Brasil, até o ano passado, 190.215 (71,6%) ocorreram entre homens e 75.371 (28,4%) entre mulheres.

Assessoria de Comunicação - Hurso

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