O litro álcool que era vendido na capital em média a R$ 2,99 semana passada está custando, agora, até R$ 3,29

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Uma fila gigante em um posto de combustível chamou a atenção de quem passava pelo Jardim Guanabara, às margens da BR 153, em Goiânia, nesta terça-feira (23). Foi um protesto de motoristas de aplicativos contra o preço do combustível, que aumentou muito nos últimos dias, principalmente o etanol. Eles foram para o posto com moedinhas na mão para abastecer R$ 0,50 e ainda exigindo a nota fiscal.

"Nada aumenta tanto quanto o combustível nesse país. Chega!", disse um dos motoristas durante o protesto.

O bico da bomba mal encostava no tanque e o frentista já tinha que retirar. O litro álcool que era vendido em média a R$ 2,99 semana passada está custando, agora, até R$ 3,29.

O sindicato dos donos de postos diz que não tem como segurar os preços porque a cada dia tem comprado o álcool mais caro.

"Chega um momento que o posto é obrigado a repassar para o consumidor e realmente o preço está muito caro, muito acima do que o consumidor brasileiro tem poder aquisitivo de pagar e para o empresário isso também não é bom", disse Márcio Andrade, presidente do Sindiposto.

Em nota o Sindicato das Usinas que produzem álcool disse que as chuvas atrapalham a colheita da cana o que reduziu a oferta de combustível. Informou disse também que das 36 usinas de Goiás, 15 estão em período de safra, mas com produção reduzida.