A ideia é orientar produtores rurais sobre o manejo correto para evitar a proliferação de diversas espécies de lagartas

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Lagartas como a Helicoverpa armigera e a Falsa medideira têm causado prejuízos enormes para produtores de soja em diversas regiões do Brasil, principalmente por apresentarem difícil controle e particularidades que prejudicam o manejo na cultura. Segundo informações do Departamento de Defesa Sanitária da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), os prejuízos, somente com aHelicoverpa armigera, devem somar R$ 10 bilhões nas lavouras brasileiras na última safra. Para tentar alertar produtores rurais, profissionais do agronegócio, representantes de empresas agrícolas, estudantes, entre outros, sobre os cuidados para evitar a proliferação dessas e outras lagartas na plantação de soja, a TECNOSHOW COMIGO realizará no dia 9 de abril, às 9h30, no auditório 1 do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO), a palestra ‘Lagarta na cultura da soja’.
 
Segundo a palestrante e engenheira agronômica Jurema Rattes - que também é consultora na empresa Rattes Consultoria e Pesquisa Agronômica Ltda., o objetivo é falar dos principais erros e acertos no manejo de lagartas na cultura da soja, traçando um panorama das principais espécies que atacam a cultura no Brasil. A palestra abordará também monitoramento das pragas, uso de armadilhas luminosas e de feromônio para medir o percentual de infestação, metodologia de controle, níveis de dano e sistemática do controle na fase vegetativa e na reprodutiva da soja. De acordo com ela, hoje o produtor tem encontrado bastante dificuldade para realizar o manejo destas lagartas e desconhecem como é a biodinâmica dessas pragas. “Fatores esses que são importantes e determinantes para a tomada de decisão”, assegura.
 
Orientação
Jurema explica que os agricultores precisam entender o manejo correto e efetuá-lo de forma consciente, baseado em resultados de amostragens, armadilhas para insetos adultos, uso de produtos mais seletivos, uso de produtos biológicos, entre outras medidas. Ela acrescenta que os governos exercem papel fundamental nesse processo de conscientização, orientando sobre a chegada de pragas novas no País, como ocorreu nos últimos anos com a Helicoverpa armigera, além do desenvolvimento de treinamentos técnicos, campanhas de identificação e manejo de praga.
 
Saiba mais sobre a palestrante
Jurema Rattes é engenheira agronômica, graduada pela Faculdade de Agronomia de Rio Verde (Fesurv). Possui mestrado em Produção Vegetal, área de concentração em Entomologia pela UFG, doutorado em Agronomia, também UFG. É professora titular e pesquisadora da UniRV.

MAC Assessoria de Imprensa