IF Goiano e Embrapii divulgam regras para obtenção de recursos do Governo Federal

No primeiro dia da 17ª TECNOSHOW COMIGO entidades apresentaram caminhos para quem pensa em investir em projetos inovadores


Credenciado, desde setembro passado, para receber um dos polos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), unidade Rio Verde, vem trabalhando para atrair boas ideias que sirvam de base para a criação de projetos inovadores na área da agroindústria. A ideia da iniciativa é entender o problema e detectar uma possível solução que possa, posteriormente, ser colocada no mercado e movimentar o setor. Os caminhos para ter a demanda aprovada, e financiada, assim como as etapas percorridas até que ela saia do papel, foram pauta de um das palestras que abriu o primeiro dia de programação da 17ª edição da TECNOSHOW COMIGO, nesta segunda-feira, dia 09 de abril.

Na ocasião o diretor geral da Embrapii no polo de Rio Verde, Alaerson Maia, explicou que a aprovação depende quase que exclusivamente do caráter inovador da ideia e que, muitas vezes o empresário ou produtor chega até o IF Goiano apenas com uma espécie de esboço do que gostaria de fazer. “Daí para frente os pesquisadores da entidade vão tentar encontrar o melhor caminho para desenvolver a ideia”, explica. Os recursos financeiros vem da Embrapii, Organização Social que já financiou mais de 500 projetos inovadores desde 2013, e podem ser usados em diferentes etapas de maturidade tecnológica, o que inclui, por exemplo, os testes em larga escala.

Segundo Alaerson, o desenvolvimento de tecnologias agroindustriais é hoje um dos maiores desafios para a agricultura brasileira. “O Brasil será o principal responsável por atender a demanda crescente por alimentos no mundo e deve fazer isso de modo sustentável, ou seja, reduzindo custos e desperdícios e aumentando a produtividade”, explicou.

Para a liberação dos recursos da Embrapii, cuja administração é feita pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Educação (MEC), uma das exigências é que o dono da ideia tenha um CNPJ industrial, ou que assine um termo se comprometendo que vai solicitar um CNPJ industrial em, no máximo, dois anos, após a finalização da pesquisa. “Podemos fazer vários projetos com o mesmo CNJP. Isso é sinal de que fizemos um trabalho de qualidade no primeiro contato entre empresário e IFG Goiano.”

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