Governo dá calote e tornozeleiras eletrônicas são desligadas

O monitoramento de aproximadamente 2 mil presos que usam tornozeleira eletrônica em Goiás foi novamente suspenso semana passada


O monitoramento de aproximadamente 2 mil presos que usam tornozeleira eletrônica em Goiás foi novamente suspenso por uma hora na quinta-feira, 3 de novembro, por determinação da direção da empresa Spacecom Monitoramento S/A. A empresa Spacecom tenta receber pouco mais de R$ 3 milhões de dívida do Estado. A Secretaria e Segurança Pública, comandada pelo vice-governador José Eliton (PSDB) ficou sem saber onde estavam os presos monitorados do Estado durante os 60 minutos em que o sinal das tornozeleiras foi interrompido.

O diretor da Spacecom Monitoramento, Sávio Bloomfield, chegou a dizer ao jornal O Popular que o Estado de Goiás tem débitos com a empresa desde o ano passado. “O débito do ano passado é de R$ 2 milhões. Chega a um ponto que fica insustentável prestar o serviço. Já nos devem mais de R$ 3 milhões”, afirmou Sávio.

A suspensão do serviço já aconteceu outras vezes em 2016 e é considerada legal, com base na Lei de Licitações, que faculta ao prestador de serviço a suspensão parcial ou total dos serviços ou, ainda, o fim do contrato depois de 90 dias sem pagamento.

Além das suspensões serem cada vez mais comuns (o que coloca em risco a segurança dos goianos), o número de tornozeleiras eletrônicas está bem longe do suficiente para atender a demanda do sistema prisional goiano.

Goiás Real

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