Equoterapia contra o mosquito Aedes Aegypti

Profissionais do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural de Rio Verde realizam mutirão contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus


A Equipe do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural de Rio Verde entrou na briga contra o mosquito Aedes Aegypti e lançou a ação Equo-Dengue, que tem como objetivo fazer a limpeza do Parque de Exposições Garibaldi da Silveira Leão, onde são feitas as aulas de equoterapia e também a conscientização de todos os praticantes.

A ideia surgiu da psicopedagoga Núbia Dourado que já sofreu na pele as dores de ter sido diagnosticada três vezes com dengue. “Nós trabalhamos aqui no parque o dia todo, por isso, nada mais justo do que vermos nosso ambiente de trabalho limpo, como aqui é um local aberto, onde transitam muitas pessoas, o lixo muita vezes se acumula, pessoas passam pelo local e jogam tampinhas e copos descartáveis, por isso resolvi fazer um mutirão e estamos recolhendo todo o lixo que encontramos e, além disso, orientamos nossos pacientes sobre os perigos de ser picado pelo mosquito”, explica.

Cinco profissionais do Centro de Equoterapia já sofreram com a doença, por isso, todos resolveram aderir à ideia da psicopedagoga e antes de sair com os praticantes para as aulas, já carregam consigo um saco de lixo. “Eu nunca peguei nenhuma dessas doenças e pretendo nunca pegar, por isso acho importante ajudarmos nesse combate, não só na minha casa e no meu bairro, mas também no meu ambiente de trabalho. Não é tarefa fácil, pois ainda falta muita conscientização da população, mas se cada um fizer um pouco, conseguiremos acabar com essas doenças”, reforça o educador físico Shenayder Silva.

Para a fisioterapeuta Mariana Pimenta Scapolli, os riscos estão cada vez maiores depois da mutação do mosquito. “Uma vez ouvíamos falar apenas da dengue, agora já temos a chikungunya e o zika vírus e a mobilização em massa é a única alternativa para acabarmos de vez com o problema”.

Apesar dos profissionais estarem fazendo esta força-tarefa, falta ainda respeito com a saúde pública e eles pedem para que a população também colabore. “De nada adianta nós limparmos todos os dias o Parque de Exposições, se as pessoas que caminham pelo lado de fora continuarem jogando lixo aqui para dentro, então pedimos para que encontrem lixeiras e depositem os recipientes nelas”, conclui o coordenador do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso Alvanir Vilela Rezende Júnior.

Assessoria de Imprensa – Sindicato Rural de Rio Verde

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