Economista mostra a importância do Sudoeste Goiano para o agronegócio

Maurício Faganelo, da FGV, revelou as oportunidades e desafios relacionados ao segmento


Hoje, uma das principais dificuldades enfrentadas pelo produtor rural é a volatilidade do câmbio, já que as commodities são comercializadas em dólar. Mesmo assim, setor tem conseguido se sobressair aos cenários incertos e cautelosos da economia e política brasileiras. Essa constatação é do economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Maurício Faganelo, que ministrou palestra nesta segunda-feira, 11, no auditório 2 do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO). Faganelo apresentou possíveis caminhos para fazer negócio no meio rural, principalmente na região Sudoeste de Goiás, considerado por ele o ‘centro do agronegócio brasileiro’, além de destacar cidades que conseguem aproveitar as oportunidades do setor.

Com foco no Sudoeste Goiano, Faganelo apresentou dados que demonstram que a crise não atingiu o setor. É o caso do recorde na produção de soja, que, em Rio Verde, aumentou 32% e em Montividiu, 50%. “O produtor está capitalizado, conseguindo recuperar as perdas”, afirmou.  

De acordo com ele, cidades como Jataí e Mineiros possuem também papel importante no desenvolvimento econômico da região, e a integração desses municípios com Rio Verde é fundamental, já que o resultado pode ser visto não só na produção agrícola, mas no impacto no comércio local, reduzindo os efeitos da crise econômica do País. “Tivemos um equilíbrio em toda região e as empresas estão trabalhando com padrões de eficiência. Acredito que devem contratar melhor, ou seja, profissionais mais qualificados. Além disso, podem valorizar o profissional buscar aqueles que ajudem o empresário e o produtor”.

É preciso cautela
Para o palestrante, o momento é importante para avaliar a questão da eficiência e analisar como o produtor pode se preparar para aproveitar o que o segmento agropecuário pode oferecer. “Mesmo com os bons números, existe a necessidade de cautela, até mesmo para enxergar as oportunidades”, enfatizou. Entre essas oportunidades está o desenvolvimento de feiras, como a TECNOSHOW COMIGO, que contribuem para estimular o agronegócio na região e em todo o País. “A COMIGO, realizadora da feira, é um fundamental impulsionador da economia na região. Exerce um papel importantíssimo e tem a cara do Sudoeste Goiano, a cara de Rio Verde. A empresa é protagonista e todo papel de desenvolvimento regional e do que está acontecendo”. Faganelo acrescentou que os números da TECNOSHOW colocam a COMIGO como a maior cooperativa do Centro-Oeste brasileiro, sendo a terceira maior feira do Brasil. Estamos representando a força do Centro-Oeste e a força do agronegócio”.

Ascom - Comigo

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