Doma racional exige técnica e paciência, afirma veterinário

Prática considerada de amansamento será apresentada durante a TECNOSHOW COMIGO 2016,  principalmente para equinos e muares


Aliar técnica com conhecimentos de psicologia, natureza e comportamento de equinos e muares. É por meio dessa metodologia que o médico veterinário, Leonardo Feitosa, realizará a doma racional dentro da programação da TECNOSHOW COMIGO, feira de tecnologia rural que ocorrerá de 11 a 15 de abril, em Rio Verde (GO). A atividade faz parte das dinâmicas de pecuária e visa orientar o público sobre os cuidados de amansamento e a importância de despertar a confiança do animal para obedecer aos comandos do dono.

Com 41 anos de idade e atuando com doma desde os 12, Leonardo Feitosa defende que essa prática é desenvolvida através da filosofia da paciência, comunicação, bom relacionamento e não violência. “Trabalho com equinos e muares, mas acredito que tratando todos os animais com racionalidade e paciência é possível conseguir resultados favoráveis. A doma racional é feita porque não existe a necessidade de se utilizar violência. Os benefícios são que o animal vai querer te ajudar, vai querer aprender, com a adrenalina baixa estará mentalmente preparado para se unir ao domador em prol de um bem comum”, enfatiza.

Dicas
De acordo com ele, quem pretende realizar a doma racional deve conhecer sobre psicologia, natureza e comportamento do animal, dominar a técnica e saber as características da raça e o histórico do equino e muar. Entre os cuidados necessários para abordagem está a aproximação aos poucos e com carinho, exatamente para mostrar que o domador não é um predador.  Durante a prática, é possível utilizar objetos como cordas, já que funcionam como uma extensão do corpo do domador na hora do contato.

Leonardo Feitosa explica ainda que é necessário observar e interpretar os sinais que o animal emite, como de tensão. Se está arisco e atento, a cabeça fica erguida, isso para saber o que acontece ao redor. Com a aproximação do domador de forma calma, paciente e sem risco de ameaça, o equino, por exemplo, começa a abaixar a cabeça, permitindo o contato e, assim, tende a ser tornar mais dócil. “Basicamente é uma filosofia de vida, deve ser um hábito com cavalos e com todos com o qual se relacionam. Trate o indivíduo como você gostaria de ser tratado. Não acredito num relacionamento onde não haja confiança”, finaliza.

Divulgação

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