Aparelhos serão comercializados por meio de uma parceria com a DL Eletrônicos

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A fabricante chinesa de celulares Xiaomi está retornando oficialmente ao país. Depois de deixar o Brasil, a marca anunciou a volta com os smartphones Pocophone F1 e o Redmi Note 6 Pro. O primeiro tem ficha técnica avançada e está no varejo com preços entre R$ 1.899 e R$ 2.199, enquanto o segundo, um telefone intermediário, é vendido na faixa de R$ 1.299. O regresso da gigante asiática ocorre por meio de uma parceria com a brasileira DL Eletrônicos. 

Pocophone F1
Mais potente entre os lançamentos, o Pocophone F1 ficou entre os dez smartphones com Android mais avançados do mundo em dezembro de 2018, de acordo com a ferramenta de benchmark do Antutu, superando rivais como Galaxy S9 Plus e Google Pixel 3 XL. A ficha técnica do aparelho inclui o avançado Snapdragon 845, da Qualcomm, e memória RAM de 6 GB.

O desempenho acima da média do Pocophone F1 se deve, segundo a marca, pela presença da tecnologia LiquidCool, que protege a CPU e proporciona um controle mais preciso da temperatura, prevenindo superaquecimento e permitindo que o dispositivo alcance altas velocidades por mais tempo.

Entre as especificações estão ainda a tela IPS LCD de 6,18 polegadas com resolução Full HD+, e bateria que ostenta 4.000 mAh. Na câmera, o aparelho tem dois sensores traseiros de 12 e 5 megapixels (aberturas de lente f/1.9 e f/2.0) e um frontal de 20 megapixels (f/2.0), para selfies. Nos dois casos, há o auxílio de inteligência artificial para melhorar a qualidade das fotos.

Redmi Note 6 Pro
Intermediário, o Redmi Note 6 Pro traz configurações mais modestas e aposta no custo-benefício. O processador é o Snapdragon 636 e a memória RAM é de 4 GB — exatamente as mesmas configurações do Moto G7 Plus, lançado recentemente pela Motorola. O armazenamento do aparelho é de 64 GB.

Ele tem ainda tela de IPS de 6,26 polegadas com resolução Full HD+ e o sistema de câmera dupla tanto na parte frontal quanto na traseira. São 12 + 5 megapixels na câmera principal (f/1.9 e f/2.2) e 20 + 2 megapixels para a realização de selfies (f/2.0 e f/2.2). A bateria também tem 4.000 mAh de capacidade. 

Saída misteriosa do país
A Xiaomi desembarcou no Brasil com grandes planos em junho de 2015, num evento repleto de fãs da marca. Meses depois, a fabricante discretamente abandonou as lojas. Procurada pelo TechTudo em 2017, a chinesa se limitou a dizer que "decidiu centralizar a maior parte do know-how de marketing e social media no escritório central, em Pequim", sem dar mais detalhes.

A possibilidade da comercialização dos smartphones pela empresa no Brasil só foi levantada novamente na semana passada, quando o Pocophone F1 foi homologado pela Anatel a pedido da DL — instigando rumores sobre a chegada do aparelho no mercado nacional.